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Esporte/Copa 2014

Brasileiro não deve misturar Copa com protestos, diz Ronaldo

Durante um evento na embaixada do Brasil em Paris para promover a Copa de 2014, o ex-jogador Ronaldo, membro do Comitê Local de Organização, aconselhou os brasileiros a não misturar as reivindicações de melhorias no país com o Mundial de futebol. A observação foi feita após ele se referir às imagens veiculadas no exterior durante os protestos da Copa das Confederações que reforçaram as preocupações já recorrentes com a violência no país.

O ex-jogador Ronaldo em evento para promover a Copa de 2014 em Paris, nesta quinta-feira.
O ex-jogador Ronaldo em evento para promover a Copa de 2014 em Paris, nesta quinta-feira. Elcio Ramalho/RFI
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Ronaldo prefere acreditar que as manifestações não vão se repetir porque “quando chega a Copa do mundo, o clima é muito envolvente”. Ele disse aprovar e achar legítimas as reivindicações dos brasileiros nas ruas, como melhores escolas e hospitais, mas elas não devem ser violentas e nem envolver o Mundial.

“Eu acho que o brasileiro tem que continuar os protestos pacificamente, buscar as repostas dos governos e as melhorias nos setores que a gente precisa. Mas não se deve misturar isso com Copa do Mundo porque está sendo uma grande aliada para o Brasil em termos de investimentos”, disse.

Ronaldo voltou a citar como exemplo a última visita dele à Cuiabá na companhia do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, para vistorias. Segundo ele, foi marcante ter visto um canteiro de obras na capital do Mato Grosso, “investimentos que não foram feitos nos últimos 30 anos”. O ex-craque também citou os investimentos feitos na zona leste de São Paulo, onde se encontra o estádio de abertura da Copa, e as obras no Rio de Janeiro, que dois anos depois vai acolher as Olimpíadas.

“A Copa vai deixar um grande legado no país”, insistiu.

Sobre os atrasos e os problemas mais urgentes a serem resolvidos, Ronaldo foi evasivo: “tem algum pequeno detalhe, uma coisa ou outra para a gente resolver até a Copa mas nada preocupante”.

“Eu não vejo um principal problema, eu vejo um grande entusiasmo cada vez mais da população, um interesse cada vez maior e o povo apoiando a Copa do Mundo”, afirmou.

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