Brasil e Chile se reencontram pela primeira vez após Copa
O jogo amistoso deste domingo (29), em Londres, servirá como um bom teste para as duas equipes se prepararem para a Copa América, que será disputada em solo chileno. Em entrevista neste sábado, o treinador Dunga descartou um clima de revanche do adversário, eliminado nos pênaltis pela seleção brasileira nas oitavas de final do Mundial no ano passado.
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"Cada jogo tem sua história. Será preciso jogar e ganhar. Será um jogo difícil, é um rival e lembramos o que o Chile fez na Copa. O time cresceu muito no cenário mundial, mas é uma outra atmosfera", afirmou o treinador.
Dunga comandou um coletivo fechado no Emirates Stadium, estádio do Arsenal, local da partida. Ele confirmou que irá mexer no time, mas não revelou em quais posições. A escolha dos titulares vai depender também das condições físicas e da recuperação dos jogadores, depois da vitória de 3 a 1 sobre a França.
"Vamos mudar um pouco. Conversamos com os médicos e o preparador físico. Os jogadores levam 72 horas para começarem a se recuperar e não temos esse tempo, então teremos que mesclar um pouco para esse jogo", afirmou.
O treinador brasileiro também disse não estar preocupado com a invencibilidade de sua equipe, que jogou e venceu os sete jogos disputados até o momento.
Dunga também confirmou que não pretende chamar nenhum novo jogador para teste visando a Copa América. Sua lista para a competição, que terá início em junho, não está fechada, mas ele deverá definir a seleção brasileira a partir dos 43 nomes que já chamou para os oito amistosos.
Chile modificado
Com uma equipe bastante remanejada depois da Copa, o Chile tentará contra o Brasil apagar a péssima imagem deixada pela derrota de 2 a 0 para o Irã, na quinta-feira, na Áustria.
O time contará com sua grande estrela, Alexis Sanches, atacante do Arsenal, que se sentirá jogando "em casa". O treinador argentino Jorge Sampaoli deverá trazer de volta à equipe titular os jogadores Vidal, Medel e Isla, que ficaram no banco de reservas contra a seleção iraniana. "Trabalhamos para ganhar o jogo, mas também para preparar o futuro", justificou o técnico.
Sampaoli tem como missão resgatar o moral de uma equipe que acolherá a Copa América e jogará com a pressão dos torcedores para ficar com o título. Uma vitória contra o Brasil, a primeira depois de 2000, será uma boa ocasião afastar qualquer dúvida sobre o potencial da seleção chilena, antes do início da aguardada competição.
Brasil e Chile se enfrentam às 11hs pelo horário de Brasília.
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