UE aprova novas sanções ao ditador líbio
A União Europeia adotou, nesta quarta-feira, novas sanções econômicas contra o principal grupo petrolífero líbio, a companhia estatal NOC, e cinco de suas filiais. O objetivo é congelar os fundos e recursos econômicos do ditador Muammar Kadafi neste setor estratégico, que financia atividades militares do regime.
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A estatal petrolífera é uma das entidades designadas pela resolução 1973 da ONU, votada na semana passada. A empresa está sob controle de Muammar Kadafi e sua família, constituindo uma fonte de financiamento para o seu regime. A empresa centraliza a movimentação petrolifera da Líbia e possui uma rede de filiais responsáveis pela produção e venda do "ouro negro".
Desde o início do conflito na Libia, o bloco europeu decretou um embargo sobre as armas e os materiais que possam servir à repressão, assim como o congelamento dos bens e transações financeiras de 11 entidades. Itália, Suécia e Alemanha também congelaram bens líbios e a Suécia seguiu o exemplo hoje, congelando um bilhão de euros em bens do regime do ditador, no valor de pelo menos 10 bilhões de euros. Vistos para Kadafi e 37 familiares ou colaboradores dele também foram bloqueados.
Outra medida adotada hoje é determinação de uma zona de interdição de sobrevoo civil para cortar as vias de acesso à Líbia por mercenários armados, vindos especialmente de outros país africanos. Até o momento, a exclusão aérea aplicada pela coalizão internacional no país era apenas militar.
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