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China/UE

China quer ajudar UE a encontrar solução para a crise da dívida

A China se disse disposta a ajudar a Europa na busca de uma solução para a crise da dívida na zona do euro. A declaração, lançada durante a reunião de cúpula sino-europeia que acontece em Pequim nessa terça-feira, é feita um dia depois da agência de notação Moody’s ter rebaixado a nota de nove países europeus.

Premiê chinês Wen Jiabao entre os presidentes da União Europeia, Herman Van Rompuy (e), e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
Premiê chinês Wen Jiabao entre os presidentes da União Europeia, Herman Van Rompuy (e), e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. REUTERS/David Gray
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Diante dos presidentes da União Europeia, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao confirmou que seu país está pronto para participar da busca de uma solução para a crise da dívida na Europa. A declaração, feita durante a 14ª reunião de cúpula sino-europeia em Pequim, atesta mais uma vez a preocupação dos chineses com a situação financeira no velho continente. E não é para menos, pois “as duas economias se tornaram tão interdependentes que uma mudança nos índices de crescimento de um dos dois parceiros estratégicos tem um impacto direto e palpável sobre o outro”, como enfatizou Van Rompuy antes mesmo do início do encontro.

Essa não é a primeira vez que Pequim oferece sua ajuda aos europeus. Os chineses indicaram várias vezes sua vontade de participar do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FESF) e em seguida do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MES), que deve ser implementado em julho. No entanto, até agora os responsáveis da segunda maior economia mundial não anunciaram nenhum montante para essa eventual ajuda.

Além do apoio de Pequim para a saída da crise da dívida no velho continente, as duas partes começam a discutir o papel da China como uma real economia de mercado. Essa é a primeira vez que os europeus tratam oficialmente essa questão, que já havia sido cogitada pelo premiê chinês durante o Fórum Econômico de Dalian, em setembro passado. Esse reconhecimento pode dar mais acesso ao mercado europeu para os produtos vindos do país asiático.

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