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União Europeia/Crise

Eurogrupo está pronto para dar segundo pacote de ajuda à Grécia

Ministros das Finanças da zona do euro voltaram a adiar debate sobre reforço do fundo de resgate da região e afirmaram que estão prontos para ativar segundo pacote de ajuda à Grécia. O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, assegurou que o país cumpriu as condições para receber os 130 bilhões de euros e adiantou que a aprovação final da verba deve ser assinada na quarta-feira.

O premiê de Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.
O premiê de Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker. REUTERS/Yves Herman
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Leticia Fonseca, correspondente da RFI em Bruxelas

Apesar do relativo otimismo sobre o acordo com a Grécia, foi o déficit público excessivo da Espanha que dominou a agenda da reunião do Eurogrupo na noite de ontem. Em Bruxelas, os ministros pediram um esforço maior de Madri e exigiram redução do déficit do Produto Interno Bruto de 5,8% para 5,3% em 2012. A Espanha, quarta economia da zona do euro, fechou o ano de 2011 com um déficit de 8,5%, bem superior aos 6,6% previstos.

Nesta terça-feira, os ministros das Finanças da UE devem aprovar o congelamento de 29% da ajuda financeira à Hungria, o que representa 495 milhões de euros a menos nos cofres do governo húngaro. A medida, inédita na Comissão Europeia, é uma resposta à incapacidade do governo de Viktor Orban em cortar o déficit orçamental do país.

Bruxelas já tinha imposto sanções à Hungria por considerar que as autoridades do país não estavam tomando as medidas necessárias para conter o déficit. Segundo fontes, Budapeste terá o prazo até o dia 13 de setembro para adotar medidas que reduzam o déficit de forma sustentável, evitando assim o congelamento da ajuda.

A adoção de um imposto sobre transações financeiras é outra questão em destaque da reunião. Nove países do bloco pressionam pela implementação da chamada taxa Tobin até julho próximo. Segundo cálculos da Comissão Europeia, esse imposto arrecadaria 55 bilhões de euros por ano. Outro argumento dos defensores da iniciativa é de que a taxa poderia dissuadir as operações financeiras mais especulativas dos mercados.

 

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