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Ucrânia/eleições

Partido do presidente Ianoukovitch é o favorito nas eleições da Ucrânia

O Partido das Regiões, do presidente Viktor Ianoukovitch, é o grande favorito nas eleições legislativas deste domingo na Ucrânia, marcadas pela ausência da líder da oposição e ex-primeira ministra Iulia Timochenko que cumpre pena de prisão por abuso de poder. Como determina a lei, uma “jornada de silêncio” foi observada neste sábado, véspera das eleições, com a proibição de qualquer tipo de propaganda política.

Membro da Comissão Eleitoral checa a lista de candidatos às eleições legisdlativas na Ucrânia.
Membro da Comissão Eleitoral checa a lista de candidatos às eleições legisdlativas na Ucrânia. Reuters
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A votação deste domingo será a primeira desde que Ianoukovitch assumiu o poder, em 2010, e, para os ocidentais, um teste para a democracia da ex-república soviética.

O caso de Iulia Timochenko, detida em agosto de 2011 e condenada dois meses depois a 7 anos de prisão por abuso de poder, envenenou as relações entre a Ucrânia e a União Européia que acusa o governo de Kiev de ter promovido uma perseguição política.

Com a ausência de sua grande líder, o partido de Iulia Timochenko fez uma coligação com diversas outras formações políticas e deve conquistar 21% dos votos, atrás do partido do presidente Ianoukovitch que deverá chegar em primeiro com 26% dos votos, segundo as últimas pesquisas de opinião.

A grande surpresa da votação na Ucrânia deverá ser a votação no partido Udar - “golpe” em ucraniano-, de Vitali Klitschko, campeão mundial de boxe dos pesos pesados. A formação política, presente apenas em Kiev, deve entrar pela primeira vez no parlamento do país se confirmar os 18% das intenções de voto.

Em entrevista a ser divulgada neste domingo pela imprensa local, o boxeador manifestou a ambição de se tornar o líder da oposição ao governo do presidente Ianoukovicht.

Segundo especialistas, o boxeador conquistou apoio diante da decepção dos eleitores com a classe política do país. A oposição e os observadores das eleições legislativas temem fraudes, principlamente durante a apuração dos votos.
 

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