Oprah Winfrey acusa loja suíça de racismo

A célebre apresentadora americana Oprah Winfrey disse nesta sexta-feira ter sido vítima de racismo na Suíça, onde  esteve para participar do casamento da cantora Tina Turner. De acordo com Oprah, a vendedora de uma loja se recusou a mostrar uma bolsa, dizendo que era "muito cara para ela."

A apresentadora americana Oprah Winfrey Foto: Flick/Creative Commons

Em entrevista ao apresentador Larry King, a rainha americana dos ''talk-shows'' contou o episódio com bom-humor, dizendo que a vendedora tentou convencê-la a comprar bolsa mais barata, criada pela atriz Jennifer Aniston. "Tive vontade de fazer como no filme "Pretty Woman" e comprar toda a loja, mas desisti porque a vendedora teria uma comissão", explicou Oprah. A fortuna da apresentadora é estimada em 2,8 bilhões de dólares, segundo a revista Forbes, o que a torna uma das mulheres mais ricas do mundo.

A proprietária da rede de lojas Trois Pommes, Trudie Götz, disse à imprensa francesa que se tratava de um mal-entendido. "Minha vendedora quis ser gentil. Ela explicou que a bolsa custava 35 mil francos suíços, e que podia mostrar outras mais baratas em couro de avestruz, couro puro ou veludo", explicou.

Ela também afirmou que não irá punir sua funcionária. "É uma vendedora altamente qualificada, que tem o hábito de lidar com clientes de prestígio." O organismo de promoção do turismo na Suíça, publicou suas desculpas no Twitter." A vendedora teve um comportamento inapropriado, sentimos muito", diz a mensagem.

Em 2005, Oprah Winfrey já havia vivido um incidente parecido em Paris. Oprah pretendia fazer compras na Hermés, na rua do Faubourg Saint-Honoré, mas chegou 18h45, 15 minutos antes do fechamento, e foi barrada na porta. A marca pediu desculpas publicamente à apresentadoraIndignada, ela ameaçou boicotar a marca e chegou a contar o ocorrido em seu talk-show, um dos mais populares dos Estados Unidos. Ela deixou o programa em 2011 para se dedicar à sua rede.