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Suíça/Referendo

Em referendo, suíços rejeitam limitar salários elevados no país

Os suíços rejeitaram em referendo realizado neste domingo limitar os salários elevados no país, de acordo com resultados provisórios. De acordo com as primeiras estimativas, 65% dos eleitores disseram "não" à medida que ficou conhecida como "Iniciativa 01:12".

Propaganda eleitoral da "Iniciativa 1:12" para limitar os salários elevados na Suíça.
Propaganda eleitoral da "Iniciativa 1:12" para limitar os salários elevados na Suíça. REUTERS/Staff/Files
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O texto para limitar desigualdades muito importantes de remuneração propunha que o salário mais alto pago em uma empresa não excedesse em 12 vezes o salário mais baixo. A "Iniciativa 01:12" visava os salários exorbitantes pagos aos presidentes e diretores de multinacionais instaladas na Suíça, que são regularmente denunciados por políticos de esquerda.

Oito meses atrás, os suíços aprovaram, com uma maioria de 67%, um texto para abolir os bônus astronômicos pagos a título de aposentadoria especial dos executivos, um sistema muito comum na Europa conhecido pela expressão "pára-quedas dourado".

Os suíços também rejeitaram no referendo realizado hoje outras duas propostas. Um projeto que previa ajuda fiscal às famílias em dificuldades (58%) e um aumento da taxa paga pelos motoristas para utilizar as estradas do país (60%).

Em 2014, os eleitores suíços vão votar novamente uma iniciativa lançada pela União Sindical Suíça, que propõe um salário mínimo mensal de 3.300 euros, mais de 9 mil reais, para uma jornada de trabalho semanal de 42 horas. Finalmente, dentro de 2 a 3 anos, os eleitores vão votar uma iniciativa popular visando introduzir uma renda básica para todos os cidadãos de 2.083 euros por mês, cerca de 6 mil reais.

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