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Suécia/Caças

Venda do Gripen ao Brasil é o maior contrato de exportação da Suécia

O governo sueco celebra nesta quinta-feira a vitória da Saab na licitação internacional para o fornecimento de 36 aviões de caça Gripen NG à Força Aérea Brasileira (FAB). "É uma ótima notícia de criação de empregos para a economia sueca", disse o primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt. O presidente da Saab, fabricante dos caças suecos, afirmou estar honrado com a confiança do governo brasileiro na empresa. As ações da Saab ganharam esta manhã 23% na bolsa de valores de Estocolmo.

Governo brasileiro confirma compra de 36 caças Gripen, da sueca Saab.
Governo brasileiro confirma compra de 36 caças Gripen, da sueca Saab. REUTERS/Johan Nilsson/TT News Agency/Files
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Em comunicado publicado nesta quinta-feira, o diretor-geral da Saab, Hakan Buskhe, afirma estar "extremamente honrado com a confiança depositada pelo governo brasileiro nos caças Gripen NG, um avião de caça com tecnologia de ponta e o preço mais abordável do planeta". Analistas do setor consideram que o fornecimento dos caças ao Brasil garantiu a sobrevivência da empresa.

Nesta quarta-feira, após doze anos de negociações, o ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, anunciou a escolha definitiva dos caças suecos para equipar a FAB, um contrato de valor estimado em US$ 4,5 bilhões. A licitação internacional também era disputada pelo francês Rafale, da Dassault, e pelo americano F18 Super Hornet, da Boeing.

O diário econômico sueco Dagens Industri afirma que depois de assinada a venda, o contrato da Saab com o governo brasileiro será "o maior contrato de exportação da história da Suécia". A ministra da Defesa, Karin Enström, destacou que a decisão do Brasil "representa um parceiro a mais no desenvolvimento dos aviões de combate, criando sinergias".

Ações da concorrente Dassault caem 5% na bolsa de Paris

A França tenta nesta quinta-feira digerir a derrota do Rafale. Mais uma vez o caça francês, que nunca foi exportado, foi preterido. A fabricante Dassault sentiu o golpe na abertura do pregão da Bolsa de Valores de Paris, esta manhã, com as ações da empresa em queda de 5% nas primeiras trocas.

O embaixador da Suécia em Paris, Gunnar Lund, manifestou no Twitter sua satisfação pelo Brasil "ter optado por uma solução europeia".
 

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