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Portugal/Crise

Portugal anuncia medidas que castigam o bolso da população

Enquanto a CGTP -Confederação Geral dos Trabalhadores de Portugal - convoca mais uma manifestação para este 1° de maio contra o agravamento brutal da exploração e empobrecimento dos trabalhadores, o governo português acaba de anunciar mais medidas que visam aumentos de impostos para o próximo ano, que vão continuar a castigar os salários e o consumo em Portugal.

A ministra da Economia de Portugal, Maria Luis Albuquerque, anunciando novas medidas de austeridade em 30 de abril de 2014.
A ministra da Economia de Portugal, Maria Luis Albuquerque, anunciando novas medidas de austeridade em 30 de abril de 2014. Reuters/Rafael Marchante
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Adriana Niemeyer, correspondente da RFI Brasil em Lisboa

Quinze dias depois do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho garantir que o governo não estava a trabalhando “em uma estratégia orçamentária que iria atingir os impostos, salários ou pensões”, os portugueses foram surpreendidos nesta quarta-feira com mais uma série de novas medidas que afetam justamente esses pontos.

Para tentar remediar os cortes de quase 20% nos salários dos funcionários públicos e nas pensões, que tinham sido apresentados como provisórios para enfrentar a crise, o governo anunciou que vai buscar a reposição no setor privado aumentando a taxa da Seguridade Social e do Imposto do Valor Agregado das mercadorias, que passa de 23% para 23,25%, tornando-se um dos impostos diretos mais altos da Europa.

Assim, enquanto os funcionários públicos, os mais afetados pelas cortes salariais nos últimos anos, vão ser recompensados, em parte, pelos seus sacrifícios, os demais trabalhadores ganham mais uma carga fiscal como presente neste 1° de maio.
 

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