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UE/ Iraque

UE decide apoiar envio de armas para o Iraque

Os ministros europeus das Relações Exteriores chegaram nesta sexta-feira (15) a um acordo sobre o envio de armas aos combatentes curdos no Iraque, a ser feito por cada país, e não pelo bloco. A posição era defendida pela França, que já anunciou a entrega de “armas sofisticadas” ao governo regional iraquiano para lutar contra o avanço dos extremistas do Estado Islâmico do Iraque.

Chanceler da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, comentou o entendimento dos europeus sobre o envio de armas ao Iraque.
Chanceler da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, comentou o entendimento dos europeus sobre o envio de armas ao Iraque. REUTERS/Laurent Dubrule
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Os ministros passaram o dia reunidos em Bruxelas (Bélgica) para debater a melhor maneira de ajudar o Iraque a combater os jihadistas. A decisão de entregar armas vai caber a cada Estado-membro, mas agora o bloco chegou a um entendimento sobre apoiar este tipo de iniciativa. Além da França, o Reino Unido e a Itália já sinalizaram a intenção de fornecer armamentos aos iraquianos curdos para se defenderem dos extremistas.

“Nós chegamos a uma posição comum que, em linhas gerais, diz o seguinte: a União Europeia concorda com o fato de que alguns países vão responder positivamente ao pedido das forças de segurança curdas”, relatou o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier. “Ainda não está claro quais equipamentos serão utilizados e quais são as necessidades”, explicou.

Na quinta-feira, o presidente francês, François Hollande, confirmou “a entrega iminente de equipamentos militares, após o pedido do presidente do governo regional do Curdistão do Iraque, Massoud Barzani”. O chanceler Laurent Fabius lembrou nesta sexta que, neste assunto, “a França é um dos primeiros países a agir”. O governo britânico reiterou que, se o pedido for feito, está disposto a fornecer armas às forças curdas.

Novo premiê

No comunicado divulgado após a reunião, os europeus pediram a abertura de uma investigação sobre a ocorrência de crimes contra a humanidade no Iraque. O bloco também “parabeniza a nomeação do primeiro-ministro iraquiano” designado, Haidar al-Abadi, depois da decisão do premiê Nouri al-Maliki de deixar o posto.

“A União Europeia está confiante de que o primeiro-ministro vai formar, com urgência, um novo governo, e insiste na importância que ele seja inclusivo e capaz de responder às necessidades e aspirações legitimas dos iraquianos”, afirmam.
 

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