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Reino Unido/Escócia

Pesquisas indicam vantagem do "não" em referendo na Escócia

Na véspera do referendo sobre a independência da Escócia, pesquisas apontam uma ligeira vantagem do "não". Três sondagens divulgadas nessa terça-feira (16) indicam que 52% dos escoceses não querem a independência, contra 48% que apoiam a saída do Reino Unido. Entre 8% e 14% dos 4,3 milhões de eleitores escoceses ainda estão indecisos.

“Não” leva ligeira vantagem nas pesquisas na véspera do referendo da Escócia.
“Não” leva ligeira vantagem nas pesquisas na véspera do referendo da Escócia. REUTERS/Russell Cheyne
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Desesperados com a perspectiva de uma vitória dos independentistas, como chegaram a apontar as pesquisas, os líderes políticos britânicos passaram os últimos dias literalmente implorando aos escoceses para conservar a união que dura 307 anos.

Ontem, o premiê conservador David Cameron, o vice-premiê liberal-democrata, Nick Clegg, e o líder trabalhista, Ed Miliband, firmaram um compromisso público para dar mais autonomia financeira e recursos estatais à Escócia em caso de vitória do "não".

Para enfraquecer o discurso do líder nacionalista escocês Alex Salmond, eles também prometeram que a Escócia terá a última palavra no financiamento do sistema público de saúde, um dos principais temas da campanha.

O compromisso dos líderes britânicos foi publicado na primeira página do Daily Record, o jornal de maior circulação na Escócia, com o título "O Juramento".

Vendaval político

Políticos britânicos comparam a eventual vitória dos independentistas à perda das colônias americanas em 1792. Seria uma derrota fracassante para o atual governo conservador. A oposição trabalhista também perderia um grande reduto eleitoral, já que a Escócia vota tradicionalmente no Labour. De uma única vez, os trabalhistas perderiam 40 deputados no parlamento britânico e se veriam em grandes dificuldades para formar, no futuro, um governo majoritário.

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