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Europa/Palestina

Suécia é o primeiro entre os europeus ocidentais a reconhecer o Estado Palestino

A Suécia anunciou nesta quinta-feira (30) que reconhece oficialmente a existência do Estado Palestino, se tornando o primeiro entre os países europeus ocidentais a tomar essa decisão. Autoridades palestinas classificaram o gesto de histórico, enquanto Israel chamou de “deplorável”.

O primeiro-ministro sueco Stefan Lofven
O primeiro-ministro sueco Stefan Lofven Reuters/Janerik Henriksson/TT News Agency
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O anúncio foi feito pela Ministra das Relações Exteriores, Margot Wallstroem, em um artigo no jornal Dagens Nyheter, confirmando assim a promessa feita pelo primeiro-ministro no início do mês de outubro. “É um importante passo que confirma o direito palestino de auto-determinação”, diz o artigo. “Esperamos que isso indique o caminho para outros países”, completou a ministra.

A decisão sueca chega em um momento de tensão entre israelenses e palestinos, após meses de pequenos conflitos cotidianos nas cidades ocupadas por Israel. O presidente palestino Mahmud Abbas saudou o anúncio de Estocolmo, chamando-o de “corajoso e histórico” e pediu a outros países que façam o mesmo. “Todos os países que hesitam em reconhecer um Estado palestino independente, baseado nas fronteiras de 1967, tendo o leste de Jerusalém como capital, devem seguir os passos da Suécia”, disse o porta-voz de Abbas.

Reação israelense

O chanceler israelense denunciou a decisão, dizendo que ela vai enfraquecer os esforços para resolver o conflito. “A decisão do governo sueco é deplorável e apenas fortalece os elementos extremistas”, disse Avigdor Lieberman.

Quando a Suécia anunciou que seria, em breve, o primeiro país europeu do Ocidente a reconhecer o Estado Palestino, os Estados Unidos chamaram a decisão de prematura. Washington disse que um Estado Palestino só poderá surgir de uma solução negociada entre as duas partes envolvidas no conflito.

Sete outros membros da União Européia, todos do leste, já haviam reconhecido o país: Bulgária, Chipre, República Tcheca, Hungria, Malta, Polônia e Romênia. A Islândia, que não é membro do bloco, era até então o único país ocidental a tomar a decisão.

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