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Europa/Terrorismo

União Europeia vai criar centro de combate ao terrorismo

A Comissão Europeia apresentou nesta terça-feira (28) uma estratégia para coordenar melhor a luta contra o terrorismo e a cybercriminalidade na Europa, cuja principal medida é a criação de um centro europeu de contra-terrorismo. "O terrorismo, o crime organizado e a cybercriminalidade são os desafios transfronteiriços em evolução permanente. Chegou a hora de os europeus cooperarem de maneira mais próxima para assegurar a segurança de nossos cidadãos", declarou o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, ao apresentar o plano no Parlamento Europeu em Strasbourg, na França. 

Frans Timmermans apresentou a proposta de criação de um centro europeu anti-terrorismo
Frans Timmermans apresentou a proposta de criação de um centro europeu anti-terrorismo AFP PHOTO / JOHN THYS
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Há três prioridades: prevenir o terrorismo e a radicalização, combater o crime organizado e lutar contra a criminalidade na internet. "Mas está fora de questão mudar a lei, os tratados ou as competências", afirmou Timmermans. "Para os estados, a segurança é a base da soberania nacional. Abrir um debate sobre essa competência seria estéril", explicou.

Europol

O objetivo é utilizar melhor as ferramentas já disponíveis e sobretudo cooperar com o intercâmbio de informações. A principal inovação é o aumento do poder da Europol, agência policial europeia, criada em 1995 para facilitar as operações de luta contra a criminalidade, com a criação em seu seio de um centro de luta contra o terrorismo.

A Europol já conta com um centro de luta contra a cybercriminalidade, chamado EC3. O novo centro "visa criar um espaço de cooperação entre os serviços. Não se trata de criar uma nova instituição", completou Timmermans.

Reações diversas

A proposta recebeu reações diversas. "É necessária uma estratégia global. Não se combate o terrorismo com segurança, mas eliminando as suas causas, como a radicalização", afirmou o presidente do grupo socialista e democrata, Gianni Pittella. "É preciso uma visão estratégica comum. No momento, estamos muito longe disso", comentou o vice-presidente dos Verdes, Philippe Lamberts. "O controle democrático é muito importante", insistiu.

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