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Câncer/Próteses PIP

França registra terceira vítima de silicone mamário defeituoso

Foi aberto nesta quinta-feira, na cidade francesa de Marselha, um primeiro inquérito de homicídio culposo (sem intenção de matar) sobre o caso das próteses mamárias da marca PIP. Duas mulheres que usavam o silicone morreram de câncer e uma terceira teve a doença identificada.

O site do jornal francês Le Figaro destaca a primeira morte relacionada a um implante de silicone na França.
O site do jornal francês Le Figaro destaca a primeira morte relacionada a um implante de silicone na França. DR
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A investigação tentará averiguar se a morte de uma mulher por câncer no ano passado foi provocada por complicações das próteses de silicone que ela usava nos seios da marca Poly Implant Prothèse, cuja empresa foi fechada em 2010. Outro caso já tinha vindo a público recentemente. Edwige Ligonèche, que teve sua prótese mamária rompida, morreu no último mês de novembro vítima de um linfoma.

Um novo caso de câncer em uma paciente que usa o mesmo silicone defeituoso foi confirmado nesta quinta-feira pela Agência Francesa de Produtos de Saúde. O organismo reforçou sua recomendação para que as mulheres que possuem as próteses PIP procurem seus médicos.

"Em caso de rompimento da prótese ou de alguma suspeita nesse sentido, é recomendada a cirurgia para retirada", escreve a agência francesa. Mais de duas mil reclamações foram recebidas pela instituição através do número de telefone na França (0800-636636).

A fabricante francesa das próteses PIP exportava 80% da sua produção. Estima-se que cerca de 300 mil pessoas no mundo colocaram o silicone da marca, 10% no Brasil. A PIP foi proibida no mercado mundial após a descoberta de que o silicone fabricado era na verdade um produto industrial mais barato e não de uso médico.

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