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França/EUA

De passagem por Paris, Joe Biden defende política francesa no Mali

O vice-presidente norte-americano esteve em Paris nessa segunda-feira, onde expressou seu apoio à política de intervenção francesa no Mali. Joe Biden disse que a força de paz no país africano deve ser controlada pelas Nações Unidas rapidamente. Os dois responsáveis políticos também mostraram posições convergentes sobre o programa nuclear iraniano.

Joe Biden (e) e François Hollande durante encontro em Paris nessa segunda-feira.
Joe Biden (e) e François Hollande durante encontro em Paris nessa segunda-feira. REUTERS/Philippe Wojazer
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O vice-presidente norte-americano Joe Biden e o presidente francês François Hollande afirmam compartilhar o mesmo ponto de vista sobre vários pontos da agenda estratégica internacional. Durante sua passagem nessa segunda-feira por Paris, o representante da Casa Branca homenageou a coragem e a competência dos soldados franceses no Mali e parabenizou a França por sua “ação decisiva”.

Sobre a próxima etapa do estabelecimento da paz na região, o norte-americano ressaltou a necessidade de transferir a supervisão da missão militar para as Nações Unidas. “Nós concordamos sobre o fato de que a força africana no Mali deve ser colocada rapidamente sob a autoridade da ONU”, martelou Biden ao lado de Hollande após o almoço de trabalho. Paris ainda não definiu se pretende enviar soldados para essa força de paz, ou se contribuirá apenas com um apoio externo, como na Costa do Marfim, em 2011.

Essa foi a primeira visita de um alto responsável norte-americano à França desde a eleição de François Hollande no ano passado. Os dois líderes também discutiram outros temas da agenda geopolítica, como o polêmico programa nuclear iraniano. “O Irã sempre recusou a transparência e a necessidade de satisfazer suas obrigações internacionais”, disse Hollande. “Vamos pressioná-los até o fim para que as negociações se concluam”, comentou o líder francês ao falar sobre o regime de Teerã, lembrando que uma nova reunião de negociações sobre o espinhoso assunto já está marcada. O encontro, que deve reunir o grupo dos 5+1 (os cinco membros do Conselho de Segurança e a Alemanha) está previsto para 25 de fevereiro no Cazaquistão.

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