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Airbus/A350

Depois de incidente com Boeing, Airbus renuncia a baterias de lítio

A Airbus preferiu renunciar as baterias de lítio em seu modelo A350, depois dos incidentes envolvendo o Boeing 787, que acarretou a interdição dos voos de 50 aviões no mundo. De acordo com um comunicado da empresa, o modelo, que entra em operação em 2014, será equipado de baterias de níquel e cádmio.

L'A350 en décembre 2011 à Toulouse.
L'A350 en décembre 2011 à Toulouse. © Airbus
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Em um comunicado, a Airbus declarou ‘’ter confiança que a arquitetura da bateria de lítio desenvolvida pelo grupo Saft para o A-350 é resistente, mas diante dos incidentes ocorridos de maneira inexplicável, o grupo decidiu voltar a utilizar as bateria de níquel e cádmio." De acordo com a empresa, a decisão não terá impacto no lançamento do aparelho, que deve entrar em operação no fim de 2014.

Dois incidentes causaram estragos nas baterias de lítio do Boeing 787 Dreamliner, no dia 7 de janeiro em Boston.  A companhia japonesa ANA também registrou diversos incidentes, entre eles uma aterrissagem de emergência em janeiro, o que levou a Agência de Segurança Aerea Americana a proibir os voos dos 50 aviões em operação no mundo. A companhia chegou a realizar voos de testes, mas as causas ainda não foram determinadas.

O A350 e o B787 são aviões que utilizam tecnologias similares. De acordo com a Airbus, os primeiros testes serão realizados com a bateria de lítio neste verão, para avaliar a aerodinâmica, o desempenho, o sistema hidráulico ou a qualidade do voo. Mas os testes envolvendo os sistemas elétricos serão feitos com a bateria de cádmio. Esse equipamento é essencial no voo em caso de pane no motor. O lítio, entretanto, traz outras vantagens: as baterias estocam menos energia, ocupam menos espaço e são menos pesadas, permitindo uma economia no consumo de combustível.

 

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