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Nigéria/França

Governo francês desmente libertação de sete reféns na Nigéria

O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, qualificou de 'sem fundamento' os rumores de que sete reféns franceses sequestrados na terça-feira, no norte de Camarões, teriam sido libertados esta manhã na Nigéria. 

O ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius.
O ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius. AFP/Eric Piermont
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A agência Reuters havia informado mais cedo, com base numa fonte militar camaronesa, que os reféns franceses, membros de uma mesma família, incluindo quatro crianças com idades de 8 a 12 anos, tinham sido encontrados sãos e salvos, abandonados em uma casa da cidade de Dikwa, no interior da Nigéria.

Desde terça-feira, soldados e policiais franceses foram enviados para a região norte de Camarões, onde a família tinha sido sequestrada. O ataque não foi reivindicado, mas o governo francês acredita que foi uma ação do movimento radical islâmico Boko Haram, da Nigéria, que teria levado a família para o território nigeriano.

Tanguy e Albane Moulin Fournier, os quatro filhos do casal e um tio foram sequestrados quando voltavam de uma visita ao parque natural de Waza, próximo da fronteira com a Nigéria. A família Moulin Fournier mora na capital de Camarões, Yaundé, há dois anos. O francês trabalha expatriado em Camarões para a empresa GDF Suez.

No idioma nigeriano haussa, Boko Haram significa "a educação ocidental é um pecado". O grupo islâmico, fundado por um saudita da corrente salafista do Islã, tem incendiado igrejas e cometido outras atrocidades na Nigéria. De ações sectárias, o Boko Haram passou a executar ações terroristas.
 

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