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Nigéria/França

Incerteza em torno da libertação de sete reféns franceses na Nigéria

O Palácio do Eliseu e o Ministério das Relações Exteriores da França não confirmam nem desmentem a informação divulgada esta manhã pela agência Reuters, com base numa fonte militar camaronesa, de que os sete reféns franceses sequestrados na terça-feira, no norte de Camarões, teriam sido libertados na Nigéria.  

Casa da família francesa sequestrada, em Yaundé, capital de Camarões.
Casa da família francesa sequestrada, em Yaundé, capital de Camarões. AFP PHOTO / REINNIER KAZE
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Fontes militares camaronesas informaram à Reuters que os reféns, membros de uma mesma família, incluindo quatro crianças com idades de 8 a 12 anos, teriam sido encontrados sãos e salvos, abandonados em uma casa da cidade de Dikwa, no interior da Nigéria.

O governo francês enviou soldados e policiais para a região norte de Camarões, onde a família tinha sido sequestrada. O ataque não foi reivindicado, mas o governo francês acredita que foi uma ação do movimento radical islâmico Boko Haram, da Nigéria, que teria levado a família para o território nigeriano.

Tanguy e Albane Moulin Fournier, os quatro filhos do casal e um tio foram sequestrados quando voltavam de uma visita ao parque natural de Waza, próximo da fronteira com a Nigéria. A família Moulin Fournier mora na capital de Camarões, Yaundé, há dois anos. O francês trabalha expatriado em Camarões para a empresa GDF Suez.

No idioma nigeriano haussa, Boko Haram significa "a educação ocidental é um pecado". O grupo islâmico, fundado por um saudita da corrente salafista do Islã, tem incendiado igrejas e cometido outras atrocidades na Nigéria. De ações sectárias, o Boko Haram passou a executar ações terroristas.

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