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França/Terrorismo

França confirma a morte de refém detido por terroristas no Mali

O governo da França confirmou na noite dessa segunda-feira, 15 de julho, a morte do geólogo Philippe Verdon, que havia sido sequestrado no Mali em 2011 pelo braço local do grupo terrorista Al-Qaeda. Em um comunicado oficial o presidente François Hollande declarou que os responsáveis pelo crime devem ser identificados e julgados. Atualmente outros sete franceses continuam nas mãos de extremistas no continente africano.

Philippe Verdon, no canto direito da foto, havia sido sequestrado com seu colega Serge Lazarevic (centro) em 2011.
Philippe Verdon, no canto direito da foto, havia sido sequestrado com seu colega Serge Lazarevic (centro) em 2011. AFP
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Durante todo o fim de semana circularam informações indicando que um cadáver encontrado no norte do Mali há dez dias seria o de Philippe Verdon, mas as autoridades francesas continuaram prudentes, pois a Aqmi (sigla que define o braço do grupo terrorista Al-Qaeda no norte da África) já havia anunciado a execução do geólogo em março passado, mas nenhum corpo havia sido localizado até então. Nessa segunda-feira a confirmação oficial foi feita pelo próprio presidente francês François Hollande, que informou que os restos do refém serão transferidos o mais rápido possível para a França. Ainda não se sabe quais foram as causas da morte, mas o chefe de Estado já avisou que os culpados “deverão ser identificados e julgados”.

Philippe Verdon tinha 53 anos de idade e foi capturado em novembro de 2011 quando fazia uma viagem de negócios na região com o colega francês Serge Lazarevic. Após o anúncio de sua morte feito pela Aqmi em março, seus amigos chegaram a cogitar que o geólogo, que era cardíaco e sofria de úlcera, poderia ter sido vítima de seu estado de saúde e que os terroristas teriam usado a morte apenas como um instrumento de propaganda.

Atualmente sete franceses continuam detidos por grupos extremistas no continente africano. Hollande disse nessa segunda-feira que “o governo continua plenamente mobilizado para obter as liberações para trazê-los de volta a França”.
 

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