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França/Venezuela

Air France investiga cumplicidade de funcionários em voo com 1 tonelada de cocaína

A companhia aérea Air France anunciou a abertura de uma investigação interna para identificar eventuais cúmplices do tráfico internacional de drogas após a apreensão recorde de 1,3 tonelada de cocaína, na última sexta-feira, no aeroporto parisiense Charles de Gaulle-Roissy num voo proveniente de Caracas. Na Venezuela, três militares foram presos e na França, seis pessoas continuam detidas.

O ministro do Interior, Manuel Valls, posa ao lado dos pacotes de cocaína apreendidos sábado no aeroporto Charles de Gaulle-Roissy, 21 de setembro de 2013.
O ministro do Interior, Manuel Valls, posa ao lado dos pacotes de cocaína apreendidos sábado no aeroporto Charles de Gaulle-Roissy, 21 de setembro de 2013. AFP/Kenzo Tribouillard
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A cocaína estava acondicionada em 31 malas que foram despachadas no aeroporto internacional Simon Bolivar, a uma hora de Caracas, sob nomes de passageiros-fantasma. A apreensão recorde da droga foi feita pela polícia francesa, no aeroporto parisiense, com o apoio de agentes antidrogas britânicos, espanhóis e holandeses.

Segundo o ministro da Justiça da Venezuela, Miguel Rodriguez, que também é diretor do serviço secreto, é "praticamente evidente" que os traficantes contaram com a cumplicidade de empregados da Air France e de autoridades militares da Venezuela.

O ministro do Interior francês, Manuel Valls, afirmou por sua vez que não é normal que um avião da Air France transporte uma tal quantidade de droga. O ministro confirmou que seis europeus estão sendo interrogados pela polícia.

A cocaína era destinada à máfia calabresa Ndrangheta e também à Grã-Bretanha. O valor da apreensão é estimado em 50 milhões de euros a preço de custo, cerca de 150 milhões de reais, 597 milhões de reais na revenda (200 milhões de euros).

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