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França/Antissemitismo

Adolescentes que vandalizaram cemitério judaico são internados em centros para menores

Os cinco adolescentes detidos após a depredação de 250 túmulos em um cemitério judaico, no leste da França, serão indiciados por "depredação de patrimônio" e "profanação e violação de sepulturas devido à religião dos mortos". A informação foi divulgada hoje pelo procurador responsável pela investigação, Philippe Vannier. Ele pediu a reclusão dos jovens em centros educativos para menores. Dois deles ficarão detidos em regime fechado.

O presidente François Hollande visitou o cemitério judaico vandalizado no leste da França acompanhado pelo embaixador de Israel, Yossi Gal (centro).
O presidente François Hollande visitou o cemitério judaico vandalizado no leste da França acompanhado pelo embaixador de Israel, Yossi Gal (centro). REUTERS/Vincent Kessler
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Durante os interrogatórios, os cinco jovens com idades de 15 a 17 anos descreveram a invasão ao cemitério, que fica localizado em uma área afastada da cidade de Sarre-Union, na Alsácia. Para o procurador, a motivação antissemita ficou evidente quando eles revelaram ter feito saudações nazistas enquanto depredavam as sepulturas. Os adolescentes cuspiram nas lápides, nas inscrições judaicas em homenagem aos mortos e pronunciaram slogans nazistas como "Heig Hitler" e "Sieg Heil", disse o procurador.

O caso veio à tona no fim de semana, mas o incidente teria acontecido na quinta-feira passada. Ontem, o presidente François Hollande esteve no cemitério, onde fez um discurso emocionado contra o antissemitismo, um fenômeno em forte alta na França.

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