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França/ acidente

Passageiros do voo da Germanwings eram de pelo menos 15 países

As autoridades francesas e a companhia alemã Lufthansa revelaram que as vítimas do acidente com o voo da companhia Germanwings são de pelo menos 15 nacionalidades diferentes. Além de alemães e espanhóis, o chanceler francês, Laurent Fabius, informou que havia passageiros da Argentina, Austrália, Bélgica, Colômbia, Dinamarca, Grã-Bretanha, Israel, Japão, México e Holanda.

Bandeiras estão a meio-mastro em toda a Espanha.
Bandeiras estão a meio-mastro em toda a Espanha. REUTERS/Paul Hanna
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O ministro ressaltou que a maioria das vítimas era da Alemanha e da Espanha. Pelo menos 72 alemães estavam a bordo da aeronave, de acordo com Fabius. O número é superior aos 67 anunciados na terça-feira (24), dia da tragédia.

Já o secretário de Estado de Segurança espanhol afirmou que pelo menos 49 vítimas eram espanholas. Mais cedo, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, havia anunciado que ao menos um americano está entre os mortos.

Já o presidente da Lufthansa, Thomas Winkelmann, confirmou o número de passageiros alemães, mas forneceu um dado bastante inferior em relação às vítimas espanholas. Segundo ele, seriam 35 espanhóis a bordo. Winkelmann fez a ressalva de que a nacionalidade de todos os passageiros ainda não foi estabelecida – alguns possuíam dupla cidadania.

O presidente da companhia acrescentou a presença de dois americanos, dois iranianos e dois venezuelanos no Airbus A320. A lista oficial com o nome dos passageiros não foi divulgada. Laurent Fabius indicou que cabe ao país de partida do voo anunciar as informações sobre os passageiros. Mas, em geral, os dados só são revelados depois de todas as famílias das vítimas serem contatadas.

Contato com familiares

A Lufthansa e a Germanwings disseram estar em contato com 123 famílias, e tentando estabelecer uma ligação com os parentes de 27 passageiros, com a ajuda do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha. “O nosso objetivo é fornecer apoio a cada família”, destacou Winkelmann. Ele deu o exemplo do envio de uma equipe da companhia para Manchester para falar pessoalmente com a família de uma vítima inglesa.

As empresas disponibilizaram equipes de apoio aos familiares nos aeroportos de Barcelona, de onde partiu o avião, e Dusseldorf, onde ele deveria ter aterrissado, além de Frankfurt e Munique. Psicólogos também estão sendo enviados ao domicílio dos parentes que desejarem.

O Airbus A320 caiu na manhã desta terça-feira entre Dignes-les-Bains e Barcelonette, em uma região montanhosa no sudeste da França. A tragédia matou todos os 150 ocupantes da aeronave.
 

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