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Mundo

Primeiros ataques franceses contra Estado Islâmico

Os primeiros ataques aéreos franceses na Síria foram, esta manhã, confirmados pelo Eliseu. O primeiro alvo foi um campo de treino de jihadistas do grupo auto-proclamado Estado Islâmico (E.I).

AFP FOTO / ECPAD
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Há várias semanas que se esperava pelos bombardeamentos contra o grupo terrorista E.I. depois do anuncio feito no início do mês pelo Presidente francês; "Daech desenvolveu a sua empresa nos últimos dois anos a partir da Síria, temos provas, que é lá que organizam os ataques", afirmou François Hollande.

Duas semanas depois, a França lança os primeiros ataques aéreos na Síria contra o E.I. : "o nosso país confirma assim o seu compromisso para combater as ameaças terroristas. E voltaremos a atacar a cada vez que a segurança nacional estiver em perigo", dá conta o comunicado desta manhã do Eliseu.

O Presidente francês, que se encontra em Nova Iorque para participar na Assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), deu algumas informações sobre o ataque : tratando-se de seis aparelhos, cinco Rafale que destruíram esta tarde um centro de treino do E.I em Deir Ezzor no leste da Síria.

"As nossas forças alcançaram os nossos objectivos" declarou François Hollande garantindo que não houve perdas civis. "Novos ataques poderão acontecer se for preciso"  - uma decisão de atacar este grupo que foi saudada pelo Presidente do Movimento Democrático (MoDem), François Bayrou.

Estes ataques que acontecem no momento em que os dirigentes do mundo inteiro se encontram reunidos em Nova Iorque para abordar, nomeadamente, esta questão da Síria à margem da Assembleia-geral da ONU. Num momento em que se fala da possibilidade de se formar uma coligação, com envolvimento da Rússia, cada vez mais presente no terreno sírio.

A França garante que hoje efectua esta operação em legítima defesa e "respeitando a sua autonomia de acção em coordenação com os parceiros regionais".

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Barack Obama, que terão amanhã um encontro em Nova Iorque.

Apesar de não se conhecer o conteúdo desta reunião, mas as mais recentes tensões entre os dois governos sobre a guerra na Síria também devem ser discutidas durante o encontro - já que têm posturas diferentes sobre o conflito que já dura mais de quatro anos e que envolve tanto as forças do governo como vários grupos terroristas.

Para Barack Obama é preciso que o governo de Bashar Al Assad ceda o seu lugar para acabar com o conflito uma vez que vários relatórios norte-americanos apontam que o exército sírio atacou a população local com bombas químicas.

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