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Japão/nuclear

Japão em "alerta máximo" para evitar catástrofe ecológica

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, garantiu hoje que o governo esta em "alerta máximo" para evitar que o incidente na central nuclear de Fukushima se transforme em catástrofe ecológica, após a descoberta de plutônio no solo e radioatividade na água do mar.

Plantação de arroz devastada na província de Ishinomaki, no litoral do Pacífico.
Plantação de arroz devastada na província de Ishinomaki, no litoral do Pacífico. Reuters/ Yuriko Nakao
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Kan declarou que a situação em Fukushima, atingida pelo tremor e tsunami do dia 11 de março, continuava "imprevisível". As operações continuam para tentar estabilizar os reatores acidentados, conter os vazamentos radioativos e restabelecer os sistemas de resfriamento.

Centenas de técnicos, bombeiros e soldados se revezam dia e noite desde o acidente, para tentar evitar uma crise ainda maior. Pelo menos 19 pessoas já foram expostas a níveis elevados de radioatividade.

Segundo especialistas, a central de Fukushima, construída há mais de 40 anos no litoral Pacifico, a apenas 250 km de Tóquio, não foi feita para resistir ao tsunami de 14 metros de altura que atingiu a região.

O governo dos Estados Unidos vai enviar robôs para ajudar nas operações para retomar controle da usina de Fukushima. O carregamento está sendo preparado, informou Peter Lyons, responsável pelo setor nuclear do departamento de Energia do governo Obama.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, chega na próxima quinta-feira para uma breve visita de apoio ao povo japonês. Ele será o primeiro líder mundial a visitar o país desde a catastrofe do dia 11, que já deixou, segundo balanço oficial, mais de 28 mil vítimas entre mortos e desaparecidos.
 

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