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Síria/Crise Política

Repressão faz dezenas de mortos na Síria nesta sexta-feira

Milhares de pessoas saíram às ruas novamente em protestos contra o governo nesta sexta-feira na Síria. Dezenas de pessoas teriam morrido em todo o país, alerta a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Regime acusa Irmandade Muçulmana de mobilizar a população.

Banias foi uma das cidades onde milhares de pessoas saíram às ruas nesta sexta-feira na Síria.
Banias foi uma das cidades onde milhares de pessoas saíram às ruas nesta sexta-feira na Síria. Reuters
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Os sírios saíram às ruas nesta sexta-feira em protesto contra o governo do presidente Bachar al Assad e em solidariedade aos moradores de Deraa, onde as forças de ordem atiraram nos manifestantes. Segundo os militantes de direitos humanos, a polícia abriu fogo contra a população. A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 32 pessoas morreram em Deraa, 15 em Homs e uma em Latakia. Outras dezenas estariam feridas. A repressão já fez cerca de 500 mortos desde o início da contestação, em meados de março.

“O povo quer a queda do regime!”, gritavam os manifestantes nas ruas de Sakba, na periferia de Damasco. Protestos também foram registrados em Homs e Hama, no centro do país, além de Banias, no litoral, Kamechliyé, no leste, e Harasta, nas redondezas da capital. Segundo Ouissam Tarif, diretor do Insan, um dos grupos de contestação no país, atiradores de elite podiam ser vistos nas ruas de Damasco.

As autoridades sírias apontam o grupo Irmandade Muçulmana como responsável por essa nova onda de protestos. Já os representantes do movimento islâmico afirmam que o regime avança rumo à guerra civil, sem levar em conta os pedidos de abertura da comunidade internacional.

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