Rick Santorum é favorito nas primárias de Louisiana

Uma nova etapa das primárias republicanas para as eleições presidenciais americanas acontece neste sábado em Louisana, nos Estados Unidos, onde o candidato Rick Santorum é favorito. Graças aos votos dos conservadores deste estado, o republicano espera relançar sua campanha e manter sua pressão sobre seu rival Mitt Romney. As urnas começaram a funcionar às 6 horas da manhã nos Estados Unidos e a votação deve ser encerrada por volta das 20h.

O candidato Mitt Romney, à direita, cruza com seu principal rival nas primárias republicanas, Rick Santorum, em um debate realizado na emissora de televisão CNN em fevereiro. REUTERS/Joshua Lot

Na corrida para a escolha do candidato republicano que deve confrontar o presidente e candidato à reeleição Barack Obama nas eleições do dia 6 de novembro, Romney tem uma vantagem confortável sobre seus concorrentes: venceu 21 das 33 primárias realizadas até o momento. Ele também é o republicano que mais conseguiu delegados a seu favor: 560 dos 1.144 necessários para ir à disputa da presidência. Neste âmbito, seus concorrentes estão bem atrás: Rick Santorum obteve 246 delegados; Newt Gingrich, 141; e Ron Paul, 66.

No entanto, uma recente sondagem realizada pelo Instituto PPP em Louisiana, onde 46 delegados estão em jogo, apontou que Santorum tem 42% das intenções de voto – com 14 pontos a mais que seu rival Romney que tem 28%.

Na última quinta-feira, Santorum afirmou que se a opção dos republicanos fosse por seu rival, “seria melhor continuar com o que já temos”, referindo-se à reeleição de Obama. Romney respondeu imediatamente, declarando-se decepcionado pela preferência de Santorum por um democrata na presidência ao invés de um republicano. “Eu apenas quis demonstrar minha falta de entusiasmo para enfrentá-lo”, justificou Santorum.

Romney, fortalecido por sua vitória na última terça-feira no estado de Illinois, conseguiu nos últimos dias o apoio de líderes importantes como o de Jeb Bush, o antigo governador da Flórida e irmão do ex-presidente George Bush, e do senador ultra-conservador Jim DeMint.