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Para jornal, zona do euro sem Grécia é "grande Suíça com velhos ricos com medo do mundo"

Les Echos, diário especializado em economia, diz que a Europa está sem rumo diante do agravamento da crise na Grécia. O jornal lembra que os bancos franceses seriam fortemente abalados pela saída da Grécia da zona do euro, pois detêm em caixa 100 bilhões de euros de títulos da dívida pública de Atenas.

Capa dos principais jornais franceses
Capa dos principais jornais franceses A. DE FREITAS
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Em sua coluna semanal no Les Echos, o economista americano Nouriel Roubini, que previu a crise financeira internacional, traça os cenários possveis e chega à conclusão que a saída da Grécia do Eurogrupo é a única alternativa viável.

La Croix, jornal católico, defende a permanência da Grécia. Seria uma traição política e social excluir os gregos da zona do euro, diz seu editorial. Os gregos já enfrentam um empobrecimento massiço e ainda verão sua situação se agravar com o retorno da dracma, a moeda grega. Vai ser um dia negro para a história da Europa, opina o La Croix, que antevê uma parte do continente transformada numa grande Suíça, "cheia de velhos ricos tentando se proteger do resto do mundo".

Os jornais franceses chegaram às bancas com manchetes variadas. O popular Aujourd'hui en France destaca a conquista do campeonato francês pelo Montpellier e a festa que tomou conta da cidade, no sul da França, com este título inédito para o clube fundado há 38 anos. O Montpellier conta com o 13° orçamento da primeira divisão francesa e mesmo assim superou o segundo colocado, Paris Saint Germain, um time montado pelo brasileiro Leonardo com investimento milionário da família real do Catar.

O terremoto na Itália também é destaque na capa do Aujourd'hui en France. Testemunhas contam o pavor que sentiram com o tremor de terra do fim de semana. Um morador diz que teve a impressão de ter ouvido um avião aterrissar no jardim de sua casa quando ouviu os ruídos do desabamento de edifícios vizinhos.

O jornal progressista Libération dá destaque para o início da campanha eleitoral das legislativas na França, programadas nos dias 10 e 17 de junho. Libé coloca a pressão sobre os ministros de François Hollande, que precisam vencer para continuar nos cargos, e no próprio Partido Socialista, que necessita de uma ampla vitória parlamentar para garantir a aplicação de seu programa de governo e evitar uma coabitação com a direita.

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