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EUA/Direitos Humanos

EUA afirmam que direitos humanos na China pioraram

O relatório anual do Departamento de Estado americano sobre os direitos humanos em 2011 afirma que a situação dos direitos humanos na China está piorando. O documento também felicita o "desejo de mudança" da Primavera Árabe que considera com uma “fonte de inspiração para o mundo inteiro”.

Ativistas mostram fotos de dissidentes chineses capturados pelo regime, em frente à embaixada americana, em Taipei.
Ativistas mostram fotos de dissidentes chineses capturados pelo regime, em frente à embaixada americana, em Taipei. REUTERS/Pichi Chuang
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O informe publicado nesta quinta-feira denuncia as crescentes medidas das autoridades chinesas para silenciar ativistas e o debate público no país. “O governo (chinês) dobrou os esforços para calar militantes políticos e o recurso a procedimentos extrajudiciais”, indica o documento. A publicação do relatório acontece alguns dias depois da chegada nos Estados Unidos de Chen Guangcheng, o militante cego que causou fortes tensões diplomáticas entre Pequim e Washington.

Mas o documento, também saúda “os desejos de mudança” observados na Tunísia, no Egito, na Líbia, no Iêmen e na Síria, que considera como “uma fonte de inspiração.” O relatório afirma que a democracia e o respeito pelos direitos humanos devem substituir a instabilidade política em breve.

O departamento de Estado também saúda a abertura progressiva da Birmânia para a democracia, que poderia inspirar outras sociedades fechadas como o Irã, a Coreia do Norte, o Uzbequistão, a Eritreia e o Sudão.

Outra denúncia é a crescente concentração do poder Executivo e a perseguição feita à imprensa na Venezuela. Segundo o documento, Hugo Chávez continua usando o poder judiciário para “intimidar e perseguir líderes políticos, sindicais, empresariais e da sociedade civil” críticos ao governo.
 

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