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ONU/Armas

Tratado sobre comércio de armas adiado devido a conflito israelo-palestino

A ONU reúne em Nova York seus 193 países membros para discutir a elaboração do primeiro tratado mundial sobre armamentos. O início estava previsto para segunda-feira, mas foi adiado devido ao conflito israelo-palestino. As discussões para um tratado estão previstas até o dia 27.

A ONU reúne em Nova York seus 193 países membros para discutir a elaboração do primeiro tratado mundial sobre armamentos.
A ONU reúne em Nova York seus 193 países membros para discutir a elaboração do primeiro tratado mundial sobre armamentos. GettyImages
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O mercado de armamentos do mundo gira em torno de 60 bilhões de dólares e as armas de fogo são responsáveis pelo maior número de mortes, a cada ano, em praticamente todos os países do mundo. Mesmo assim, até hoje ainda não existe um tratado ou regulamentações globais para esse mercado.

Por isso a Organização das Nações Unidas reuniu os seus 193 países membros para discutir uma negociação possível para o tema, entre 2 e 27 de julho.

Mas as conversas já começaram mal. Israel é contra a participação do estado da Palestina, reconhecido neste evento como um membro da ONU, e acabou adiando o início das negociações para esta terça-feira.O Secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, deve abrir a conferência na manhã de hoje, solicitando uma conversa franca e um possível acordo, que ocorrerá em três semanas, para tentar diminuir o nível de armamento do mundo.

Esta segunda-feira, que deveria ser o primeiro dia de negociações, a Alemanha, juntamente com a França, a Inglaterra e a Suécia, anunciaram serem a favor de um tratado internacional e chamaram o mercado de armas do mundo de “uma crescente ameaça à humanidade”.

Em tempos de crise econômica, porém, a venda de armamentos também faz parte da estratégia de crescimento, e isso poderá ser um dos empecilhos nas negociações, segundo Jeff Abramson, diretor da Campanha de controle às armas no mundo.

Os Estados Unidos são os maiores exportadores de armas da Terra, seguidos pela Inglaterra, China, França, Alemanha e Rússia.

Carolina Bonadeo, correspondente da Radio França Internacional em Nova York.
 

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