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Imprensa francesa

Reformas socialistas recebem destaque nos jornais

Os jornais desta terça-feira, 10 de julho, destacam em manchete as últimas informações sobre a situação econômica da França. O diário econômico Les Echos comemora o bom desempenho dos títulos públicos franceses nos mercados, relatando em manchete que pela primeira vez a França conseguiu emprestar dinheiro a taxas de juros negativas, em uma emissão de obrigações realizada nessa segunda-feira, com vencimento em 3 e 6 meses.

O jornal 'Les Echos' comemora o bom desempenho dos títulos públicos franceses nos mercados.
O jornal 'Les Echos' comemora o bom desempenho dos títulos públicos franceses nos mercados. Maria Toutoudaki/Stockbyte/Getty Images
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Les Echos assinala que o fato de os investidores se interessarem pelos títulos soberanos franceses mesmo perdendo dinheiro é um sinal de que eles confiam na economia francesa bem mais do que nos países fragilizados do sul da Europa. A Espanha continua vendo suas taxas de juros subirem, informa o jornal.

Le Figaro, de tendência mais conservadora, denuncia o plano em estudo no governo de aumentar a CSG, sigla para contribuição social generalizada, paga por todos os franceses. A ideia do governo socialista é fazer uma reforma tributária que mude o modo de financiamento do sistema de proteção social, concentrando a fiscalização na contribuição individual dos trabalhadores e na poupança, para reduzir a pressão nos impostos que as empresas recolhem sobre a folha de pagamento. O objetivo do governo com o aumento da CSG, segundo Le Figaro, é arrecadar 11 bilhões de euros adicionais para cobrir o rombo do caixa de Seguridade Social e desonerar o custo do trabalho.

Libération destaca em manchete as declarações do assassino de Toulouse, Mohamed Merah, cujos diálogos com a polícia, antes dele ser abatido, foram divulgados domingo pelo canal de TV TFI. "Eu amo a morte", escreve em letras garrafais o Libération, "um homem cheio de ódio", lamenta o jornal. O Libération também dá sua opinião sobre a polêmica se o canal de TV tinha ou não o direito de quebrar o sigilo da investigação judicial, fazendo as famílias das vítimas conhecer em detalhes a monstruosidade do assassino. Sim, para o Libération, esse é um dever básico de quem lida com a informação.
 

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