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Síria/ Violência

Monarquias do Golfo discutem situação na Síria

Chefes da diplomacia de seis monarquias do Golfo (Arábia Saudita, Omã, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein) se reúnem, na noite de hoje em Jeddah, para discutir a crise da Síria. Enquanto isso, a violência e os confrontos entre Exército e opositores continuam em todo o país.

Os combates continuam em Aleppo, no bairro de Salaheddine, no domingo (12).
Os combates continuam em Aleppo, no bairro de Salaheddine, no domingo (12). REUTERS/Goran Tomasevic
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O encontro de ministros das Relações Exteriores acontece dias antes da cúpula islâmica, na terça-feira, e é uma iniciativa do rei saudita Abdallah, que busca mobilizar o mundo muçulmano a favor da oposição na Síria.
“A questão síria será nossa principal prioridade” durante a Cúpula, que será realizada em Meca, declarou o secretario geral da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) Ekmeleddin Ihsanoglu. Ele acrescentou que a Síria, membro do grupo, não será representada no encontro.

A cúpula corre o risco de encontrar dificuldades geradas pelas divergências entre Arábia Saudita, apoiada pelo Qatar na batalha diplomática contra o regime de Damasco, e o Irã, aliado de Assad.

Já a reunião de ministros árabes de Relações Exteriores da Liga Árabe prevista para hoje em Jeddah foi cancelada, segundo anunciou, no Cairo, o vice-secretário geral da Liga Árabe, Ahmed Bem Helli. A “reunião de emergência” deveria discutir o conflito e a substituição do mediador internacional Kofi annan, que pediu demissão na semana passada depois do fracasso dos esforços de paz.

Ataques em Aleppo

As forças armadas sírias continuam a atacar neste domingo a cidade de Aleppo, ponto estratégico do conflito, e outras localidades, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Segundo a organização, 20 pessoas morreram hoje no país.

O Exército regular atacou os bairros de Chaar, Rariq al-Bab, Hanano, Boustane al Qasr e Salaheddine, este último é um setor emblemático dos insurgentes na cidade de Aleppo.

Na provícia de Damasco, tiros foram ouvidos na capital e as cidades de Al-Tal e de Harista foram bombardeadas. Segundo a oposição, em Homs, três crianças entre 6 e 11 anos teriam sido mortas a tiros em um ônibus que transportava civis que fugiam do bairro de Chamas, cercado pelos militares apoiados pelas milícias “chabiha”, partidárias do regime.

Segundo um levantamento provisório da OSDH, 21.000 pessoas morreram na Síria desde o começo da revolta contra o regime em março de 2011.

 

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