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África do Sul/Distúrbios

Mineiros grevistas da África do Sul só voltarão ao trabalho na semana que vem

Os trabalhadores em greve da mina de Lonmin, em Marikana, na África do Sul, só voltarão ao trabalho na próxima segunda-feira, ao final do luto oficial de uma semana decretado pelo governo sul-africano após a massacre de 34 mineiros grevistas mortos pela polícia na quinta-feira passada.

Policiais sul-africanos vigiam a chegada nesta segunda-feira de alguns dos 250 mineiros presos na semana passada após conflito.
Policiais sul-africanos vigiam a chegada nesta segunda-feira de alguns dos 250 mineiros presos na semana passada após conflito. REUTERS/Stringer
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João de Sousa, correspondente da RFI em Pretória

O recesso de uma semana foi aceito pela direção da empresa exploradora da mina, a pedido do ministro indicado pelo presidente Jacob Zuma para chefiar uma comissão de inquérito sobre os incidentes ocorridos na semana passada.

Os 3 mil trabalhadores atualmente em greve que não se apresentarem ao serviço no próximo dia 25 serão despedidos. Se isso acontecer, alguns dos trabalhadores de países vizinhos que operam na mina, originários de Moçambique, do Zimbábue e do Botswana, terão de regressar aos seus países de origem.

Na manhã dessa terça-feira, em entrevista a uma rádio local, Mina Marc Monroe, representante do Conselho de Administração, fez um apelo para que os 25 mil trabalhadores não-grevistas regressem imediatamente ao trabalho. Ela deu garantias de segurança aos mineiros, para que eles possam retomar o processo de extração de platina sem temer novos incidentes.

Dos 3 mil grevistas 259 foram detidos pela polícia sul-africana para averiguações. Eles são acusados de ter provocado atos de violência e desestabilização.

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