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Venezuela/Acidente

Número de mortos em explosão em refinaria na Venezuela sobe para 41

O hospital da cidade de Maracaibo anunciou neste domingo a morte de dois feridos. O balanço oficial precedente era de 39 mortos, dos quais 18 membros da Guarda nacional bolivariana, encarregada da segurança do complexo petrolífero, e 15 familiares deles. O ministro do Petróleo, Rafael Ramirez, anunciou que as instalações nao foram afetadas e podem reiniciar suas atividades em dois dias.  

Mais de 40 horas após a explosão o incêndio ainda continuava na área de estocagem do complexo de Amuay.
Mais de 40 horas após a explosão o incêndio ainda continuava na área de estocagem do complexo de Amuay. REUTERS/Hector Silva
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O incêndio provocado por uma enorme explosão na principal refinaria de Amuay, no noroeste do país, continuava ativo 40 horas após a catástrofe.

O vice-presidente da Venezuela, Elias Jaua, declarou no local que o incêndio, iniciado na área de estocagem da refinaria, estava limitado a dois dos nove reservatórios de petróleo bruto. Ele explicou que o vento havia dificultado a tarefa dos bombeiros, mas reafirmou que o incêndio estava "sob controle".

A catástrofe foi provocada por um vazamento de gás ocorrido na madrugada de sexta-feira para sábado na área de estocagem, seguido por uma explosão. O presidente Hugo Chavez, que decretou luto nacional de três dias, ordenou a abertura de uma investigação sobre as causas do vazamento.

O hospital da cidade de Maracaibo anunciou neste domingo a morte de dois feridos, o que eleva o número de mortos para 41. O balanço oficial precedente era de 39 mortos, dos quais 18 membros da Guarda nacional bolivariana, encarregada da segurança do complexo petrolífero, e 15 familiares deles.

Mais de 200 casas foram atingidas pela onda de choque da explosão. A refinaria está localizada em uma área residencial e comercial onde moram os operários do complexo e suas famílias, assim como famílias pobres que foram morar nas favelas dos arredores.

As instalações do complexo estão paralisadas desde a catástrofe. Mas Rafael Ramirez, ministro do Petróleo e presidente da estatal PDVSA, que administra a refinaria, declarou neste domingo que as instalações estão "em um estado absolutamente normal" e podem recomeçar rapidamente as atividades após a extinção do incêndio na área de estocagem.

"Somos capazes de reativar nossa refinaria em dois dias a partir do momento em que declararemos que a área é completamente segura", garantiu Ramirez. O ministro repetiu que o fornecimento de combustível ao mercado interno venezuelano não será afetado, já que o país dispõe de "quatro milhões de barris estocados para responder às necessidades".

Ele preferiu não se pronunciar sobre a possibilidade das exportações de petróleo da Venezuela, cujo principal cliente é os Estados Unidos, serem afetadas pela catástrofe.

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