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Hollande enfrenta "bronca" do empresariado francês

A imprensa dá amplo destaque nesta terça-feira à bronca dos empresários franceses contra a política econômica do presidente François Hollande. Pequenos e grandes estão todos unidos contra o governo de esquerda, diz o Libération. Mas por quê?

RFI/ninanoel
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A principal reivindicação é uma diminuição de 30 bilhões de euros nas contribuições sociais, para aumentar a competitividade das empresas francesas à beira da asfixia. O governo resiste.

 

O jornal Les Echos informa que Hollande tenta diminuir a tensão com os empresários e prometeu, nessa segunda-feira, anunciar em novembro medidas para melhorar a competitividade em todos os setores, inclusive no polêmico fator do custo do trabalho.

Em entrevista com leitores do jornal Aujourd'hui en France, o premiê Jean-Marc Ayrault lança outra pista. O governo aceita debater o fim do regime de 35 horas semanais de trabalho, instaurado pelos socialistas. Ayrault diz que nenhum assunto é tabu no Partido Socialista.

O que tem deixado os franceses preocupados é que Hollande fala em criar um pacto de competitividade para relançar a economia francesa, mas nenhum membro do governo é capaz de apresentar propostas concretas. A única realização socialista até agora foi aumentar os impostos, gerando desconfiança e insatisfação.

"Lula usou a varinha mágica em São Paulo"

O jornal Libération viu a vitória do PT em São Paulo como um triunfo do ex-presidente Lula. Segundo o jornal, apesar do escândalo do mensalão, a popularidade de Lula não sofreu sequer um arranhão, como foi possível ver com a vitória de Fernando Haddad.

A correspondente Chantal Rayes conta a trajetória do candidato pouco conhecido dos paulistanos, filho de libaneses, bom ministro da Educação e então escolhido por Lula para renovar a cara do PT na cidade mais importante do país, tirando do páreo Marta Suplicy, derrotada em duas tentativas de retorno à prefeitura paulistana. A escolha deu certo, constata o Libération.

O jornal progressista observa que o PSDB sai fragilizado das municipais, tendo perdido 89 prefeituras. "Mesmo assim sobraram uns bons restos para o segundo maior partido do Brasil", conclui o Libération.

 

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