Desemprego na zona do euro bate recorde em setembro
O desemprego na zona do euro subiu para 11,6% em setembro, contra 11,5% em agosto, segundo relatório publicado pelo escritório europeu de estatísticas, Eurostat, nesta quarta-feira. Este é um nível recorde, que se traduz em 18,9 milhões de pessoas sem trabalho, em 17 países de União Europeia.
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Em apenas um mês, 146 mil pessoas se somaram ao número de desempregados na zona do euro e 2,17 milhões em um ano. A situação é particularmente crítica na Espanha e na Grécia, países mais duramente atingidos pela crise, onde o desemprego atinge um quarto da população ativa. O índice chegou a 25,8%, em setembro, na Espanha. Na Grécia, onde os últimos dados disponíveis são de julho, o desemprego chega a 25,1%.
Símbolo da violência da crise, a situação se agravou no último ano nos países mais fragilizados. O índice do desemprego passou de 17,8% a 25,1% entre julho 2011 e julho de 2012 na Grécia, de 8,5% a 12,2% no Chipre, de 22,4% a 25,8% na Espanha e de 13,1% a 15,7% em Portugal.
Nem a Noruega, país com o número de desempregados mais baixo do mundo foi poupada. O número de pessoas sem trabalho aumentou, passando de 3% a 3,1%.
Em toda União Europeia o desemprego ficou em 10,6% em setembro, estável em relação a agosto. Entre os países do bloco, as taxas mais baixas foram registradas na Áustria, 4,4%, Luxemburgo, 5,2%, na Alemanha e na Holanda, 5,4%.
Déficit
O déficit público da Grécia deve aumentar a 5,2% do PIB em 2013, contra 4,2% previsto inicialmente, segundo o projeto de orçamento depositado nesta quarta-feira ao parlamento pelo ministro grego das Finanças grego, Yannis Stournaras.
A dívida pública do país deve chegar a 189,1% do PIB em 2013 contra 175,6% em 2012, segundo o documento. Em 2012, o déficit público do país alcançou os 6,6%.
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