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Brasil/ UE

Mais rico, Brasil perde vantagens comerciais com a União Europeia

Brasil deve perder, a partir de 2014, as vantagens tarifárias que tem com a União Europeia por ter sido catalogado, nos últimos três anos, como “economia de renda média-alta” pelo Banco Mundial, de acordo com um comunicado sobre o sistema revisado europeu de vantagens tarifárias (GSP, na sigla em inglês), publicado pelo Executivo do bloco nesta quarta-feira.

REUTERS/Francois Lenoir
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A partir de primeiro de janeiro do ano que vem, todos os países que superaram, nos últimos quatro anos, os 4.000 dólares de renda per capita – considerando a renda media – não poderão se beneficiar de descontos nas tarifas que pagam seus produtos para entrar na União Europeia.

Além do Brasil, outros países que também vão perder as vantagens são Argentina, Cuba, Uruguai, Venezuela, Belarus, Rússia, Cazaquistão, Gabão, Líbia e Malásia.

Com a medida, a União Europeia quer focalizar os benefícios comerciais em 89 países, que considera mais necessitados, para ajudá-los a desenvolver seu comércio exterior, em detrimento dos que alcançaram níveis de desenvolvimento satisfatório.

A lista inclui Haiti e outros países da América Latina com renda baixa ou meio-baixa como Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e El Salvador.

México e outros países caribenhos, entre eles a República Dominicana, entraram para a lista de 34 países excluídos do GSP porque têm vantagens devido a acordos de livre comércio com a UE.

 

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