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Eslovênia/ Eleições

Em meio à crise, Eslovênia elege presidente social-democrata

O ex-primeiro ministro social-democrata Borut Pahor venceu, neste domingo, o segundo turno das eleições presidenciais na Eslovênia, segundo pesquisas de boca de urna. O país atravessa uma grave crise econômica e o novo presidente terá que enfrentar o descontentamento da população.

O ex-primeiro ministro social-democrata Borut Pahor foi eleito presidente da Eslovênia neste domingo (2).
O ex-primeiro ministro social-democrata Borut Pahor foi eleito presidente da Eslovênia neste domingo (2). Rueters
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As pesquisas de intenção de voto realizadas por canais de televisão na saída das seções de votação indicam a vitória de Borut Pahor. Ele teria conseguido 67% dos votos contra somente 35,9% de seu rival, o atual presidente Danilo Türk, que era tido como favorito. A participação foi ainda mais baixa que no primeiro turno, quando foi historicamente fraca: menos de 50% da população foi às urnas.

Borut Pahor terá a dura tarefa de unir os campos antagonistas da direita e da esquerda ao governo do primeiro-ministro Janez Jansa, partidário de uma política rigorosa de austeridade, para sair da crise.

No país de 2 milhões de habitantes, cerca de 1,7 milhões de eslovenos, foram convocados às urnas e os primeiros resultados da contagem dos boletins de voto devem ser conhecidos ainda hoje.

Pahor, de 49 anos, tem o apoio de seu Partido, Social Democrata (SD) e da Lista de cidadãos, membro da coalizão governamental de centro direita. Candidato independente, mas apoiado pela principal força da oposição de centro esquerda, a Eslovênia positiva, Danilo Türk, de 60 anos, teve que se contentar com o segundo lugar.

A campanha entre os dois turnos não despertou o interesse dos eslovenos, mais preocupados com o desemprego, que chega a 11,6% da população ativa, e as medidas de austeridade.

Primeiro país da ex-Iugoslávia a entrar na União Européia, em 2004, e na zona do euro em 2007, a Eslovênia era um aluno modelo entre os antigos países comunistas que aderiram ao bloco. Mas com a crise o país teve seu sistema bancário fragilizado e sua nota rebaixada por agências de avaliação financeira. Em novembro a Eslovênia entrou em recessão, com um recuo consecutivo de seu Produto Interno Bruto (PIB) de 0,6% no terceiro trimestre.
 

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