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Argélia

Governo da Argélia diz que 23 reféns e 32 invasores morreram em campo de gás

Um comunicado oficial do govervo da Argélia divulgado no sábado à noite afirma que 23 reféns e 32 sequestradores foram mortos durante os quatro dias da crise no campo de gás de Amenas. A operação do exército conseguiu libertar 685 argelinos e 107 estrangeiros que trabalhavam no local.  

Reprodução de imagem de vídeo mostra rebeldes com as mãos para o alto no campo de gás de Amenas.
Reprodução de imagem de vídeo mostra rebeldes com as mãos para o alto no campo de gás de Amenas. REUTERS/Ennahar TV
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Ainda segundo o ministério de comunicação da Argélia, três dos invasores mortos eram de nacionalidade argelina. Os outros ainda não foram identificados. De acordo com a televisão pública argelina, no entanto, entre os sequestradores estavam homens originários da Líbia, Síria, Egito, Iêmen, Mali, Tunísia, Canadá e Holanda.

Entre os reféns mortos, estão confirmados os nomes de vítimas da França, dos Estados Unidos, da Romênia e do Reino Unido. O governo britânico afirma que seis de seus cidadãos que trabalhavam na usina estariam mortos ou desaparecidos. O grupo de petróleo Statoil afirma que cinco noruegueses também continuam desaparecidos assim como dez japoneses.

Na operação, foram recuperados ainda armamentos pesados como mísseis, lança-foguetes, metralhadoras, fusis de assalto e explosivos. Foram encontrados também "uniformes militares estrangeiros, munições e explosivos", acrescentou o texto oficial. Alguns dos trabalhadores da usina que escaparam afirmaram que os sequestradores prenderam cintos com explosivos nos reféns. As autoridades argelinas também afirmaram que os jihadistas colocaram minas em vários pontos do complexo de exploração de gás com o objetivo de provocarem uma grande explosão.

Reações

O comunicado do governo ajuda a esclarecer, em parte, a operação. A imprensa internacional e os governos dos países que tinham trabalhadores entre os reféns criticaram duramente a falta de transparência por parte do governo de Argel e a brutalidade da ofensiva militar. Mas, como nem todos os elementos são conhecidos, alguns preferem manter a diplomacia. Neste sábado, o presidente da França, François Hollande, disse que, com base nos elementos que ele tem, as forças da Argélia "deram uma resposta adequada" ao problema.

 

 

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