Acesso ao principal conteúdo
EUA/França

Biden afirma que EUA apoiam intervenção francesa o Mali

Depois de passar o fim de semana na Alemanha, o vice-presidente americano, Joe Biden, está em Paris, onde almoça com o presidente francês, François Hollande, no Palácio do Eliseu. No cardápio, o apoio dos Estados Unidos à intervenção francesa no Mali, Síria e Irã.

O vice-presidente americano, Joe Biden, e sua esposa, Jill, chegam no aeroporto de Orly em Paris.
O vice-presidente americano, Joe Biden, e sua esposa, Jill, chegam no aeroporto de Orly em Paris. REUTERS/Jacques Brinon/Pool
Publicidade

Os Estados Unidos apoiam sem hesitação a intervenção militar da França no Mali, disse Biden em entrevista ao jornal Le Figaro publicada hoje. O vice-presidente americano rebateu ainda as críticas de que os Estados Unidos teriam evitado apoiar explicitamente a ação francesa num primeiro momento. Biden insistiu que os americanos auxiliaram a França em operações logísticas e com informações do seu serviço de inteligência.

A aliança transatlântica, destaca Biden, também será importante para os próximos passos no Mali. Os Estados Unidos, ao lado da França, também prometem ajudar as forças africanas a restaurarem a ordem no país.

No final de semana, o exército francês continuou os bombardeios na região de Kidal, último bastião dos grupos islâmicos radicais que ocupavam o norte do Mali. Dois líderes desses grupos foram presos. Segundo o chanceler da França, Laurent Fabius, em breve as cidades já liberadas pelo exército francês passarão para o controle das forças militares africanas. Mas ainda não está definido se, além dos ataques aéreos, as forças francesas também vão fazer uma ofensiva terrestre para capturar os extremistas.

Irã

Joe Biden preveniu o Irã neste fim de semana, durante a Conferência sobre Segurança de Munique, que a janela diplomática está se fechando, referindo-se à falta de entendimento sobre a supervisão da ONU ao programa nuclear iraniano. O chamado grupo dos seis, que reúne os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia, China -, mais a Alemanha propuseram ao Irã uma nova reunião no dia 25 de fevereiro para retomar as negociações sobre o nuclear paralisadas há vários meses.

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.