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EUA apóiam "sem hesitação" intervenção da França no Mali, diz Biden ao Le Figaro

Em entrevista ao jornal Le Figaro desta segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013, o vice-presidente americano, Joe Biden, manifesta o apoio dos Estados Unidos "sem hesitação" à intervenção francesa no Mali. O democrata diz que os destinos da França e dos Estados Unidos são profundamente ligados.

O vice Joe Biden e sua mulher Jill desembarcaram neste domingo no aeroporto de Orly, na região parisiense.
O vice Joe Biden e sua mulher Jill desembarcaram neste domingo no aeroporto de Orly, na região parisiense. DR
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Segundo Joe Biden, os europeus são os mais antigos aliados dos Estados Unidos e o objetivo da turnê que o leva à Alemanha, França e Inglaterra é manter aquecidos esses laços históricos. "A França é o nosso mais velho aliado, está presente ao nosso lado no Afeganistão, na Líbia, no Irã, no Mali, nas questões climáticas e de regulação do comércio multilateral", declara o vice democrata ao Le Figaro.

De acordo com Biden, os Estados Unidos defendem a ideia de que é preciso evitar que os radicais islâmicos estabeleçam santuários fora da lei. No Mali, os Estados Unidos fornecem aviões de reabastecimento à aviação francesa e informações de inteligência. "A prioridade é estabilizar o Mali de forma duradoura", avalia Biden, com um governo representativo e essa tarefa exige o apoio da França, dos Estados Unidos e de todos os governos da região.

O vice democrata reafirma na entrevista que os Estados Unidos não deixarão o Irã fabricar a bomba atômica, alertando o governo de Teerã: "a janela diplomática está se fechando", diz Biden, após várias tentativas sem resultados concretos de retomada das negociações do programa nuclear iraniano com as autoridades da república islâmica.

Le Figaro destaca a influência do número dois do governo americano sobre o presidente Barack Obama. "Político expansivo, espontâneo, Biden fala o que passa pela sua cabeça, o que já lhe rendeu algumas gafes, mas nada que atrapalhe a confiança cada vez maior de Obama em seu vice", escreve o diário francês. Além de vir à Europa tratar das prioridades do segundo mandato de Obama em política externa, Biden também foi encarregado pelo presidente de encabeçar a reforma da legislação das armas. What else?

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