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Síria/Crise

Mais de 300 civis foram sequestrados em dois dias no noroeste da Síria

Enquanto os rebeldes continuam a enfrentar as forças do poder de Bachar al-Assad para tomar o controle do aeroporto internacional de Alepo, cerca de 300 civis, entre os quais mulheres e crianças, foram raptados nos dois últimos dias por grupos armados.  

Um opositor ao regime atira em Alepo, na Síria, em fevereiro de 2013.
Um opositor ao regime atira em Alepo, na Síria, em fevereiro de 2013. REUTERS/Muzaffar Salman
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Pela primeira vez desde o início do conflito, em março de 2011, um grande número de mulheres e crianças foram sequestradas por sunitas, opositores ao governo, e por xiitas, que apoiam o regime de Bachar al-Assad. As operações começaram na quinta-feira passada nos vilarejos xiitas de al-Foua e Kafraya, na região de Idleb, onde 40 civis foram levados por xiitas armados. Em represália, os grupos ligados ao poder raptaram inicialmente 70 habitantes de áreas sunitas, ação seguida por uma série de outros sequestros. Em 48 horas, mais de 300 pessoas foram levas à força de suas casas.

A Organização Síria dos Direitos Humanos denuncia um "crime de guerra", considerando esta onda de raptos um fato sem precedentes.

Combates

Em Alepo, segunda cidade mais importante do país, continuam os combates violentos nos arredores do aeroporto internacional e do aeroporto militar de al-Nairab. Em 12 de fevereiro, os rebeldes lançaram com sucesso "a batalha dos aeroportos" na região, com o objetivo de neutralizar a potência dos ataques aéreos do governo sírio, sua arma principal. A oposição também controla o aeroporto militar de Mingh, no norte.

 

 

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