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Egito/Protestos

Manifestantes entram em confronto com polícia no Egito

Ao menos 27 pessoas morreram nesta sexta-feira por todo o Egito, em confrontos entre partidários do presidente deposto Mohamed Mursi e forças de ordem, de acordo com dados do ministério da Saúde do país. Quatro morreram em Ismailia, no canal de Suez, e oito em Damieta. O órgão não informou se trata-se de manifestantes ou forças a serviço do governo interino.

Manifestantes em conflito com a polícia no Cairo nesta sexta-feira, 16 de agosto de 2013.
Manifestantes em conflito com a polícia no Cairo nesta sexta-feira, 16 de agosto de 2013. REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
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O número de vítimas, no entanto, pode ser ainda maior. De acordo com a coalizão pró-Mursi Aliança contra o Golpe de Estado, ao menos 27 pessoas teriam morrido no centro do Cairo, principal ponto de convergência dos manifestantes islamitas.

Sob condição de anonimato, responsáveis pelos serviços de segurança informaram à agência de notícias AFP que cinco pessoas teriam morrido em Ismailia, todos manifestantes favoráveis ao ex-presidente. Eles teriam sido baleados pela polícia que, pela primeira vez desde a destituição de Mohamed Mursi, tem autorização para usar força letal.

Na periferia do Cairo, um jovem policial foi morto a tiros em um posto de controle. Por toda a capital, assim como em outras cidades grandes do país, ouve-se disparos esporádicos de armas automáticas. A televisão egípcia exibiu imagens de homens atirando com fuzis AK47 a partir de uma ponte no CAiro, mas não era possível identificar se eram policiais em trajes civis ou manifestantes.

A Irmandade Muçulmana, confraria à qual pertence Mohamed Mursi, conclamou seus partidários a sair às ruas "pacificamente", mas "aos milhões", para denunciar o massacre de quase 600 pessoas, durante a dispersão violenta de suas ocupações em praças do Cairo.

 

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