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Síria/Crise

Em Londres, "Amigos da Síria" encerram reunião no impasse

Os onze países ocidentais e árabes que se reuniram em Londres para discutir a crise na Síria e preparar a conferência de paz "Genebra 2", em novembro, encerraram o encontro sem convencer a oposição a participar da iniciativa. A Coalizão Nacional Síria, que exige a partida do presidente Bachar al Assad para iniciar qualquer discussão, declarou que responderá em uma semana se vai ou não à conferência. 

Em primeiro plano, Ahmad Jarba, chefe da Coalizão Nacional Síria, em Londres, em  22 de outubro de 2013.
Em primeiro plano, Ahmad Jarba, chefe da Coalizão Nacional Síria, em Londres, em 22 de outubro de 2013. Reuters/Suza
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"Sem solução negociada, o massacre vai se intensificar". Esta foi a declaração do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, no final da reunião. .A crise na Síria é hoje uma das maiores tragédias do nosso planeta. Uma guerra vai levar o país à implosão", disse Kerry.

Mas se o grupo dos  "Amigos da Síria" concorda por unanimidade que é fundamental tentar negociar, a divisão da oposição síria breca o avanço do processo. A Coalizão Nacional Síria exige a partida do presidente Bachar al Assad do poder para começar a discutir;  uma hipótese improvável que gera o impasse.

A Coalizão também vem rejeitando a ideia de participar da conferência de paz prevista em Genebra no mês de novembro, a "Genebra 2", apoiada por Estados Unidos e Rússia. Sem dizer sim, nem não, o chefe da Coalizão anunciou que dará a resposta sobre uma eventual participação dentro de uma semana.

Arábia Saudita

Um novo obstáculo para o avanço das discussões é a Arábia Saudita, um dos maiores adversários do regime de Damasco. Para o poder saudita, os americanos não estão se investindo numa solução real para o conflito sírio assim como em outras questões importantes no Oriente Médio. A aproximação com o Irã  também não é vista com bons olhos

Desde que começou em março de 2011, o conflito na Síria fez mais de 100 mil mortos e milhões de refugiados.

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