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Meio Ambiente

Países mais expostos a mudanças climáticas terão 31% do PIB em 2025

Cerca de um terço do PIB mundial em 2025 estará nos países considerados mais vulneráveis às mudanças climáticas, como a China e a Índia, de acordo com estudo publicado hoje pela consultoria britânica Maplecroft, especialista em análise de riscos. O “índice de vulnerabilidade às mudanças climáticas” identificou os 67 países mais expostos a fenômenos extremos – a maior parte deles na Ásia e na África.

Consultoria especializada divulgou um mapa com os países mais vulneráveis (em vermelho) às mudanças climáticas..
Consultoria especializada divulgou um mapa com os países mais vulneráveis (em vermelho) às mudanças climáticas.. Maplecroft
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O índice, estabelecido pelo centro de estudos, considera as maiores chances de ocorrerem fenômenos como tempestades, enchentes ou secas. Conforme a pesquisa, os países devem representar 31% do PIB daqui a 12 anos, contra 21% atualmente.

Entre os que se possuem riscos “extremos” ou “altos”, encontram-se potencias como a Índia (20º lugar na lista) ou a China (61º lugar). O Bangladesh é o país mais exposto, seguido por Guiné Bissau, Serra Leoa, Haiti, Sudão do Sul, Nigéria, Republica Democrática do Congo, Camboja, Filipinas e Etiópia. O Brasil não está na lista dos mais ameaçados.

“Muitos dos mercados em crescimento se situam nos países muito vulneráveis às mudanças climáticas”, afirma o relatório.

Atualmente, mais de 4,5 bilhões de pessoas, ou 64% da população mundial, vivem nos países mais expostos, número que deve ultrapassar os 5 bilhões em 2025. Os Estados Unidos e a maioria dos países europeus, entretanto, têm risco reduzido por implantarem medidas de adaptação às mudanças climáticas.

Para avaliar a vulnerabilidade do mundo aos impactos ambientais nos próximos anos, o Maplecroft analisou a exposição dos 193 países às consequências do aquecimento do planeta, mas também os efeitos nas populações em termos de saúde, educação, dependência agrícola e infraestrutura disponível, além da capacidade de os governos promoverem adaptações para lutar contra os impactos.

A consultoria também verificou os riscos para as 50 maiores cidades do mundo: as mais ameaçadas são Dacca (Bangladesh), Mumbai (Índia), Manila (Filipinas), Calcutá (Índia) e Bangkok (Tailândia). As duas grandes cidades consideradas expostas a “fracos riscos” são Paris e a Londres, sujeitas a enchentes.

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