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Imprensa

Ajuda humanitária nas Filipinas é exemplar, avalia imprensa

A ajuda humanitária após a passagem do supertufão Haiyan pelas Filipinas é elogiada pelo jornal católico La Croix. O jornal colocou o assunto na manchete de hoje. Mas imprensa francesa também destaca os bastidores da reforma fiscal na França.

Porta-aviões americano reforçaram ajuda humanitária nas Filipinas.
Porta-aviões americano reforçaram ajuda humanitária nas Filipinas. REUTERS/Mass Communication Specialist Seaman Chris Cavagnaro/U.S
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As equipes de resgate filipinas são um modelo para ser copiado no resto do mundo. A avaliação é da ONG Médicos Sem Fronteiras, que elogia a atuação dos socorristas filipinos após a passagem do tufão Haiyan, no dia 8 de novembro, uma catástrofe que deixou mais de 5.200 mortos e 1.600 desaparecidos.

O engenheiro Yann Libessart, membro da equipe de emergências da MSF, afirma, em entrevista ao jornal, que as autoridades filipinas administraram muito bem o atendimento às vítimas e a remoção de escombros. Ele conta, que quando os médicos da ONG chegavam a uma área devastada, os filipinos já estavam com a mão na massa. Isso porque o país, sujeito a um número importante de catástrofes naturais, adquiriu grande experiência.

As Filipinas dispõem de agências exclusivamente dedicadas às catástrofes naturais e material adaptado. Com o tufão Haiyan, os filipinos deram uma lição às organizações humanitárias internacionais, disse o engenheiro da MSF.

Reforma Fiscal

Mas, de forma, geral, a imprensa francesa não se cansa de falar da reforma fiscal prometida pelo governo. O assunto se tornou uma verdadeira obsessão dos jornais e está, novamente, mas manchetes de hoje. O jornal Libération avalia que essa reforma é a grande aposta do governo socialista. Ontem, o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault recebeu sindicalistas para tratar dessa reforma que era uma das promessas de campanha do presidente François Hollande.

Mas, além de honrar o compromisso assumido com os eleitores, a reforma também está sendo vista como uma tábua de salvação para o premiê francês. Com a popularidade em baixa, muitos especulam que Ayrault está há um passo de sair do governo. Mas, se essas mudanças no sistema tributário francês derem certo, ele pode melhorar a imagem e garantir o seu posto.

O jornal L'Humanité também coloca o tema na capa, mas sob a ótima dos sindicatos dos trabalhadores. Para o diário comunista, é louvável que o governo ouça todos os envolvidos. Mas eles alfinetam os empresários. Segundo o diário, eles não querem pagar a conta de uma reforma tributária. Eles argumentam que o imposto não deve ser visto como um castigo, mas, sim, como um instrumento de justiça social.

 

 

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