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Israel/Gaza

Israel convoca mais 16 mil soldados para ofensiva em Gaza

O gabinete de Segurança do premiê israelense Benjamin Netanyahu aprovou nesta manhã (31) a continuidade das operações do exército contra o Hamas na Faixa de Gaza. Mais 16 mil reservistas foram mobilizados para a ofensiva "Limite Protetor", a mais violenta desde a operação israelense Chumbo Fundido, de 2009.

Soldados israelenses em Gaza nesta quarta-feira, 30 de julho de 2014.
Soldados israelenses em Gaza nesta quarta-feira, 30 de julho de 2014. REUTERS/Amir Cohen
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De acordo com o porta-voz do exército, Moty Almoz, a mobilização dos novos reservistas tem o objetivo de “retomar o fôlego”. Ele não precisou, no entanto, se esses militares serão imediatamente utilizados nos combates.

A meta de Israel agora é destruir o conjunto de túneis subterrâneos construídos na região e que são utilizados pelo movimento islâmico Hamas para transporte de alimentos e de armas.

Nesta manhã, sete palestinos morreram e 15 ficaram feridos em um bombardeio de Israel que visava uma mesquita. As vítimas, no entanto, estavam refugiadas em uma escola da ONU, em Jabaliya. Ontem, no mesmo local, pelos menos 16 palestinos, incluindo crianças, morreram na explosão de um obus em uma outra escola.

Pelo menos 1360 palestinos já morreram e 7 mil ficaram feridos desde o dia 8 de julho, quando Israel decidiu atacar o Hamas na Faixa de Gaza. Ontem, apesar da trégua humanitária de 4 horas, 130 palestinos morreram em toda a região.

Nenhum dos ataques é “acidental”

Nesta manhã, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, condenou os ataques do exército israelense contra residências, escolas, hospitais e centros da ONU. "Nenhum destes ataques é acidental e desafia as obrigações impostas pelo direito internacional", afirmou Navi Pillay.

Em Paris, o presidente François Hollande pediu um cessar-fogo imediato e disse que os ataques de Israel a alvos civis é "injustificável". Em Washington, o Conselho de Segurança se declarou preocupado em ver milhões de palestinos forçados a deixar suas casas e ameaçados até mesmo em instalações da ONU.

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