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Cinema/Festival

"Birdman" abre 71° Festival de Cinema de Veneza

Começa nesta quarta-feira (27) a 71ª Mostra Internacional de Arte Cinematográfica de Veneza, o festival de cinema mais antigo do mundo. O filme que abre o evento é "Birdman", do mexicano Alejandro González Iñárritu. Entre os outros 19 longas que disputam o Leão de Ouro estão as novas produções de diretores premiados no circuito dos festivais, como o turco Fatih Akin, o italiano Mario Martone e o francês Xavier Beauvois.

Cena do filme "Birdman", de Alejandro González Iñárritu, que abre o 71° festival de Veneza nesta quarta-feira (27).
Cena do filme "Birdman", de Alejandro González Iñárritu, que abre o 71° festival de Veneza nesta quarta-feira (27). © Fox Deutschland
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Na comédia dramática "Birdman", Michael Keaton interpreta um ator que no passado se tornou famoso no papel de um super-herói. Anos depois, em franca decadência profissional, ele tenta relançar sua carreira encenando uma peça na Broadway.

"Birdman" foi bem recebido pelos críticos na projeção para a imprensa na manhã desta quarta-feira (27). O filme estreia no Brasil em janeiro de 2015.

Guerras, crises econômicas e questões existenciais são os temas que dominam a seleção deste ano. Entre os filmes que abordam conflitos, "Good Kill", de Andrew Niccol, narra os dilemas éticos e morais de um pai de família, interpretado por Ethan Hawke, que combate os talibãs à distância pilotando drones. "Fire on the Plain", do japonês Shinya Tsukamoto, analisa as consequências da Segunda Guerra Mundial. Já "99 Homes", do americano Ramin Bahrani, fala da crise imobiliária nos Estados Unidos.

Al Pacino é um dos astros que percorrerão o tapete vermelho do festival. Ele vai apresentar em Veneza "The Humbling", de Barry Levinson, fora de competição, e "Manglehorn", de David Gordon Green, no qual encarna um homem excêntrico que tenta solucionar um crime passado que o assombra e que lhe custou o amor de sua vida.

Um dos filmes mais aguardados é "Pasolini", do americano Abel Ferrara, que conta a vida do poeta italiano, marxista e homossexual, assassinado em circunstâncias misteriosas em Roma, em 1975. Quem encarna o protagonista é Willem Dafoe.

Júri presidido por um músico

A França está bem representada este ano, com quatro filmes na competição oficial: "Le Dernier Coup de Marteau", de Alix Delaporte, "Loin des Hommes", de David Oelhoffen, ambientado durante a guerra da Argélia, com Viggo Mortensen, e "La Rançon de la Gloire", de Xavier Beauvois. "Trois coeurs", de Benoît Jacquot, reúne Chiara Mastroianni, Charlotte Gainsbourg e Catherine Deneuve na história de um homem que se interessa por duas mulheres sem saber que elas são irmãs.

Já o cinema italiano tem três representantes: "Anime Nere", de Francesco Munzi, "Hungry Hearts", de Saverio Costanzo, e "Il Giovane Favoloso", biografia do poeta italiano Giacolo Leopardi dirigida por Mario Martone.

Esta será a primeira vez na história do festival que o júri não será presidido por um diretor ou ator. Quem ocupa o cargo é o francês Alexandre Desplat, um dos mais requisitados compositores de trilhas sonoras para o cinema.

Vários filmes apresentados fora de competição também devem chamar a atenção em Veneza, como "O Velho do Restelo", do diretor português de 105 anos Manoel de Oliveira, o filme coletivo "Words with Gods", que inclui um curta-metragem de Hector Babenco, e a versão integral da segunda parte de "Ninfomaníaca", do dinamarquês Lars von Trier.

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