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Economia/Mundo

Fórum de Davos começa entre crise política e ameaça terrorista

Nesta quarta-feira (21), na estação de esqui de Davos, na Suíça, foi aberta a 45ª edição do grande encontro econômico global com a participação de mais de 40 chefes de Estado e de Governo e cerca de 2.500 personalidades do mundo econômico e político. No centro dos debates estarão, além da desaceleração da economia mundial, a ameaça jihadista e as tensões no leste da Ucrânia.

Começa hoje o Forum de Davos que irá debater durante quatro dias a instabilidade econômica e geopolítica mundial.
Começa hoje o Forum de Davos que irá debater durante quatro dias a instabilidade econômica e geopolítica mundial.
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Entre os chefes de Estado e de Governo presentes no Fórum Econômico de Davos estão a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente François Hollande, o italiano Matteo Renzi e o primeiro-ministro chinês LiKequaing. A presidente Dilma Rousseff será representada pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy. Diretores de bancos centrais e empresários do mundo inteiro também participam dos debates e reflexões sobre a economia global.

Incerteza

Neste ano, o tema do Fórum é "o novo contexto global". As discussões entre os líderes mundiais devem partir dos efeitos da desaceleração da economia da China, segunda do mundo, que cresceu apenas 7,4% em 2014, o menor índice dos últimos 24 anos. A baixa repercutiu nos preços de diversas matérias-primas.

A incerteza na zona do euro, principalmente em relação às eleições na Grécia, que poderia eleger o partido contra a austeridade Syriza, também preocupa os participantes.

Nesse contexto, o FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu em três décimos a previsão de crescimento global para 2015 (3,5%) e 2016 (3,7%).

A queda do preço do petróleo, que vem afetando seriamente os países produtores, vai ser analisada em presença do secretário-geral da OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo), Abdallah El-Badri.
Ucrânia e jihadismo

Neste primeiro dia, a crise no leste da Ucrânia estará no centro das atenções. O presidente Petro Poroshenko fez um discurso nada amigável em relação a Moscou, em meio às acusações de que soldados russos atacaram os ucranianos. Ele lembrou que mais de 9.000 militares russos estão baseados na região, com mais de 500 tanques e artilharia pesada. "A solução é muito simples, parar de fornecer armas e munições, retirar as tropas e fechar a fronteira", disse Porochenko, que deve deixar a Suíça depois do discurso, devido à gravidade da situação.

A ameaça jihadista que paira sobre o mundo é certamente um dos temas centrais deste Fórum, que abre as portas exatamente duas semanas depois dos atentados de Paris.

Brasil

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vai apresentar os planos do governo brasileiro para reaquecer sua economia e recuperar a confiança dos mercados. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também está em Davos representando o Brasil.

 

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