Recebemos hoje em mais um Convidado especial atentados terroristas de Paris, Jorge Fontão, Psicólogo Clínico que analisa connosco o estado psicológico de vítimas, familiares, sociedade francesa e terroristas, que viveram o momento."(...) Há três momentos que se passaram no estado psicológico da pessoa [agredida ou que esteve presente no momento do atentado], primeiramente, a consciência do crime, nesse momento, tem um grande choque emocional, uma angústia bastante forte, um grande medo, medo no ponto de vista que, talvez, vai perder a vida.""Segundo aspecto, vai arranjar uma maneira de se defender psicologicamente, porque sabe, que vai talvez morrer (...)""O terceiro momento é quando a pessoa vai-se afastar deste tipo de angústia e ficar num estado entre o pensamento que vai, talvez, sobreviver, então vai arranjar meios de sair do sítio; se realmente o agressor não estiver presente, ele vai escapar-se e vai tentar fugir o mais rapidamente possível."Em relação à psicologia do terrorista, Jorge Fontão, Psicólogo Clínico, afirma:"Os agressores que fizeram esse acto bárbaro, são pessoas que são manipuladas, por sistemas que estão por trás, que conseguiram invadir a consciência humana, os valores humanos, que nós todos temos, em qualquer do mundo."Não estão ali como seres humanos, são realmente máquinas, foram fabricadas por sistemas ideológicos, talvez, religiosos, de maneira integrista e de maneira falsa (...)
